Respostas
O tratamento imediato para quase todas as lesões esportivas consiste no repouso, na aplicação de gelo, na compressão e na elevação. A parte lesada é imediatamente colocada em repouso, para que sejam minimizados o sangramento interno e o edema e também para se evitar o agravamento da lesão. O gelo produz constrição dos vasos sanguíneos, ajudando a limitar a inflamação e a reduzir a dor. O enfaixamento da parte lesada com esparadrapo ou com uma faixa elástica (compressão) e a elevação da parte lesada em um nível acima do coração (elevação) ajudam a limitar o edema.
As injeções de corticosteróides em uma região lesada ou no tecido circunjacente aliviam a dor, reduzem o edema e, em alguns casos, podem ser um adjuvante útil ao repouso. No entanto, essas injeções podem retardar a cura, aumentam o risco de lesões tendinosas e cartilaginosas e permitem que o indivíduo use uma articulação lesada antes que ela esteja totalmente curada e pode agravar a lesão. Além de que, os corticosteróides não podem ser ministrados antes de competições – obtenção de efeito eufórico – caracterizando o doping sanguíneo.
Além dos exercícios propriamente ditos, os fisioterapeutas podem adicionar o calor, o frio, a eletricidade, ondas sonoras, a tração ou os exercícios na água ao plano terapêutico.
A duração da fisioterapia dependerá da gravidade e da complexidade da lesão. O futebol deve ser evitado durante o tratamento. A prática de atividades substitutas que não sobrecarreguem a parte lesada é preferível à abstenção de todas as atividades físicas, pois a inatividade completa faz com que os músculos percam massa, força e resistência. Por exemplo, uma semana de repouso exige pelo menos duas semanas de exercício para que o jogador retorne ao nível de condicionamento que ele apresentava antes da lesão.