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No Uruguai havia tensão política entre os dois partidos dominantes: os blancos, estancieiros do interior, liderados por Manuel Oribe e apoiados pelo ditador argentino Juan Manuel Rosas; e os colorados, comerciantes de Montevidéu, liderados por Frutuoso Rivera e apoiados pelo Brasil e por Justo José de Urquiza, opositor argentino de Rosas. A disputa entre blancos e colorados provocava forte instabilidade na região.
Entre 1851 e 1852, o Brasil interveio militarmente no Uruguai e na Argentina, depondo Oribe e Rosas e substituindo-os por Rivera e Urquiza, seus aliados. Em 1864, o Brasil realizou mais uma ação militar contra os blancos, que estavam novamente no poder sob Atanásio Aguirre, apoiados pelo presidente do Paraguai, Solano Lõpez.
A intervenção brasileira sustentava-se nos reflexos, no Rio Grande do Sul, dos conflitos entre blancos e cobrados: invasão das estâncias, roubo de gado e violência.
Assim, as tropas imperiais brasileiras levaram ao poder o presidente cobrado Venâncio Flores, que pagou indenizações reclamadas pelo Império brasileiro.
Em relação ao Paraguai, sempre houve disputas nas terras cortadas pelo rio Paraná, gerando diversos conflitos. Ainda assim, em 1558, o Brasil e o Paraguai assinaram um acordo sobre os direitos de navegação naquele rio. Porém, em resposta à intervenção brasileira no Uruguai, que depôs seu aliado Aguirre, o governo do Paraguai rompeu relações com o do Brasil.
Para agravar a situação, em novembro de 1864 as forças paraguaias aprisionaram o navio brasileiro Marquês de Olinda no rio Paraguai, próximo a Assunção.
Era uma tentativa deliberada de manter a influência política paraguaia na região e neutralizar as ameaças de seus poderosos vizinhos.
Entre 1851 e 1852, o Brasil interveio militarmente no Uruguai e na Argentina, depondo Oribe e Rosas e substituindo-os por Rivera e Urquiza, seus aliados. Em 1864, o Brasil realizou mais uma ação militar contra os blancos, que estavam novamente no poder sob Atanásio Aguirre, apoiados pelo presidente do Paraguai, Solano Lõpez.
A intervenção brasileira sustentava-se nos reflexos, no Rio Grande do Sul, dos conflitos entre blancos e cobrados: invasão das estâncias, roubo de gado e violência.
Assim, as tropas imperiais brasileiras levaram ao poder o presidente cobrado Venâncio Flores, que pagou indenizações reclamadas pelo Império brasileiro.
Em relação ao Paraguai, sempre houve disputas nas terras cortadas pelo rio Paraná, gerando diversos conflitos. Ainda assim, em 1558, o Brasil e o Paraguai assinaram um acordo sobre os direitos de navegação naquele rio. Porém, em resposta à intervenção brasileira no Uruguai, que depôs seu aliado Aguirre, o governo do Paraguai rompeu relações com o do Brasil.
Para agravar a situação, em novembro de 1864 as forças paraguaias aprisionaram o navio brasileiro Marquês de Olinda no rio Paraguai, próximo a Assunção.
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