• Matéria: Sociologia
  • Autor: Marcelay3648
  • Perguntado 7 anos atrás

De acordo com Perissinotto (2013, p. 151): “Em uma afirmação bastante conhecida, o antropólogo Guy E. Swanson diz que ‘pensar sem comparar é impensável’, pois, ‘uma vez ausente a comparação, estarão ausentes também a pesquisa e o pensamento científicos’ (Swanson, 1973, p. 145). Não iria tão longe. Há certamente formas de fazer ciência que não invocam diretamente o procedimento comparativo, como os trabalhos de pesquisa essencialmente descritivos e limitados a um único caso que, embora mais modestos do ponto de vista de seu alcance teórico, contribuem para o avanço do conhecimento por meio da observação e da interpretação rigorosas dos fatos. Não há dúvida, porém, de que o procedimento comparativo é o que produz explicações mais robustas do ponto de vista científico”. Fonte: PERISSINOTTO, Renato. Comparação, história e interpretação: por uma ciência política histórico-interpretativa. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 28, n. 83, p. 151-165, outubro, 2013. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Política Comparada, examine se os enunciados abaixo são verdadeiros (V) ou falsos (F), e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: ( ) O método comparativo foi se desenvolvendo ao longo do tempo e se dividindo em formas diferentes de análise. ( ) De uma forma geral, o método comparativo combina elementos das técnicas quantitativas e qualitativas. ( ) O método comparativo serve, sobretudo, ao objetivo de “dar voz” a determinado grupo estudado. ( ) O método comparativo pode ser utilizado para estudar configurações e combinações específicas de atributos.

Respostas

respondido por: Matheusieti
4

Olá!

A sequência correta está em: V-V-F-V.

Partindo deste ponto, notamos que o método comparativo possui uma grande importância no que tange a divisão de pesquisas, ou seja, é  partir do método investigativo que o pesquisador irá fundamentar suas teorias utilizando a comparação como ferramenta.

Neste caso, nem sempre seu objetivo será "dar voz" a um outro grupo estudado e sim manter uma posição neutra sobre os fatos e eventos naturais que ocorrem entre cada um, podendo incluir em seu trabalho como ambos se relacionam.

Até mais!

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