Quais foram as principais mudanças ocorridas na cidade do Rio de janeiro para que ela se tornasse a segunda capital do Brasil?
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Desde o início da colonização do Brasil, a Coroa Portuguesa teve grande preocupação em controlar as atividades econômicas aqui realizadas. Afinal de contas, nossos colonizadores lucravam com a cobrança de impostos e precisavam de intensa fiscalização para que desvios fossem evitados. Dentre outros cuidados, a escolha da capital política e administrativa era um ponto fundamental para que esses objetivos econômicos fossem devidamente alcançados.
No século XVI, a cidade de Salvador, localizada no atual estado da Bahia, era a capital administrativa do Brasil. Em tal período, a economia açucareira era a mais importante atividade econômica desenvolvida no espaço colonial. Ao mesmo tempo, a região nordeste era o maior centro produtor de cana-de-açúcar. De tal modo, a presença da capital em Salvador tinha o claro objetivo de facilitar o controle e a resolução das questões ligadas à grande produção de açúcar que havia na própria região nordeste.
Alcançando o século XVIII, a capital, que então era localizada na região nordestina, acabou sendo transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Essa mudança pode ser entendida como uma consequência da nova realidade econômica da colônia a partir daquele mesmo século. Nos fins do século XVII, apareceram as primeiras notícias sobre a existência de metais preciosos no interior do território brasileiro. Em pouco tempo, diversos pontos de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso seriam grandes centros de extração de metais preciosos, principalmente ouro.
Para lucrar com a extração aurífera, os portugueses criaram uma série de impostos e exigências na exploração das minas encontradas pelo interior. Além disso, as vias de acesso para as cidades mineradoras passaram a ser duramente fiscalizadas por oficiais que tinham a difícil missão de combater o contrabando de pedras preciosas. Nesse conjunto de novas ações, a mudança da capital para o Rio de Janeiro foi uma importante ação para que os lucros da mineração fossem regulados e chegassem o mais rápido possível até Portugal.
No século XIX, a capital do Brasil continuou no Rio de Janeiro. Nessa época, mais especificamente em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa em nossas terras promoveu grandes transformações na cidade. Tendo antigas construções e condições muito precárias, o Rio de Janeiro se transformou para que pudesse ser uma capital suficientemente capaz de abrigar o rei de Portugal e os seus vários súditos. Foi aí que a cidade passou a ser tomada por construções e reformas que modernizaram sua arquitetura.
Durante os anos de 1800, o Rio foi palco de grandes acontecimentos políticos. A independência do Brasil foi consolidada e os nossos dois reinados foram sediados nessa mesma cidade. Ao fim desse mesmo século, o Rio de Janeiro também foi o lugar em que o decreto que acabava com a escravidão foi assinado, em 1888. No ano seguinte, uma mobilização militar foi responsável por derrubar a ordem imperial e instalar o regime republicano em nosso país. Apesar da mudança de governo, o Rio de Janeiro ainda continuou como capital do Brasil.
Uma nova série de reformas aconteceu no governo do presidente Rodrigues Alves, que governou o país entre os anos de 1902 e 1906. Os antigos cortiços da região central, então ocupados por pessoas de baixa condição econômica, foram tomados pelas autoridades. Aqueles que tiveram suas casas tomadas foram obrigados a improvisar novas moradias em regiões próximas aos morros cariocas. Foi nesse momento que se formavam as primeiras favelas do Rio de Janeiro. Na década de 1920, as várias agitações e revoltas que marcaram a administração do presidente Arthur Bernardes reascendeu um antigo projeto: a mudança da capital brasileira para o interior do território brasileiro.
Esse projeto só acabou se concretizando no ano de 1960, quando o presidente Juscelino Kubitscheck executou a construção e a fundação de Brasília, a nova capital do país. Concebida na região Centro Oeste, a cidade de Brasília tinha o objetivo de oferecer maior proteção aos poderes políticos do governo republicano. Apesar da mudança, o Rio de Janeiro continuou a ser um importante centro urbano do Brasil e ainda é conhecido como um dos mais belos cartões
No século XVI, a cidade de Salvador, localizada no atual estado da Bahia, era a capital administrativa do Brasil. Em tal período, a economia açucareira era a mais importante atividade econômica desenvolvida no espaço colonial. Ao mesmo tempo, a região nordeste era o maior centro produtor de cana-de-açúcar. De tal modo, a presença da capital em Salvador tinha o claro objetivo de facilitar o controle e a resolução das questões ligadas à grande produção de açúcar que havia na própria região nordeste.
Alcançando o século XVIII, a capital, que então era localizada na região nordestina, acabou sendo transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Essa mudança pode ser entendida como uma consequência da nova realidade econômica da colônia a partir daquele mesmo século. Nos fins do século XVII, apareceram as primeiras notícias sobre a existência de metais preciosos no interior do território brasileiro. Em pouco tempo, diversos pontos de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso seriam grandes centros de extração de metais preciosos, principalmente ouro.
Para lucrar com a extração aurífera, os portugueses criaram uma série de impostos e exigências na exploração das minas encontradas pelo interior. Além disso, as vias de acesso para as cidades mineradoras passaram a ser duramente fiscalizadas por oficiais que tinham a difícil missão de combater o contrabando de pedras preciosas. Nesse conjunto de novas ações, a mudança da capital para o Rio de Janeiro foi uma importante ação para que os lucros da mineração fossem regulados e chegassem o mais rápido possível até Portugal.
No século XIX, a capital do Brasil continuou no Rio de Janeiro. Nessa época, mais especificamente em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa em nossas terras promoveu grandes transformações na cidade. Tendo antigas construções e condições muito precárias, o Rio de Janeiro se transformou para que pudesse ser uma capital suficientemente capaz de abrigar o rei de Portugal e os seus vários súditos. Foi aí que a cidade passou a ser tomada por construções e reformas que modernizaram sua arquitetura.
Durante os anos de 1800, o Rio foi palco de grandes acontecimentos políticos. A independência do Brasil foi consolidada e os nossos dois reinados foram sediados nessa mesma cidade. Ao fim desse mesmo século, o Rio de Janeiro também foi o lugar em que o decreto que acabava com a escravidão foi assinado, em 1888. No ano seguinte, uma mobilização militar foi responsável por derrubar a ordem imperial e instalar o regime republicano em nosso país. Apesar da mudança de governo, o Rio de Janeiro ainda continuou como capital do Brasil.
Uma nova série de reformas aconteceu no governo do presidente Rodrigues Alves, que governou o país entre os anos de 1902 e 1906. Os antigos cortiços da região central, então ocupados por pessoas de baixa condição econômica, foram tomados pelas autoridades. Aqueles que tiveram suas casas tomadas foram obrigados a improvisar novas moradias em regiões próximas aos morros cariocas. Foi nesse momento que se formavam as primeiras favelas do Rio de Janeiro. Na década de 1920, as várias agitações e revoltas que marcaram a administração do presidente Arthur Bernardes reascendeu um antigo projeto: a mudança da capital brasileira para o interior do território brasileiro.
Esse projeto só acabou se concretizando no ano de 1960, quando o presidente Juscelino Kubitscheck executou a construção e a fundação de Brasília, a nova capital do país. Concebida na região Centro Oeste, a cidade de Brasília tinha o objetivo de oferecer maior proteção aos poderes políticos do governo republicano. Apesar da mudança, o Rio de Janeiro continuou a ser um importante centro urbano do Brasil e ainda é conhecido como um dos mais belos cartões
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