gente eu tenho um trabalho pra entregar amanhã e é sobre a roma antiga
como é a vida urbana na roma antiga
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Ruas repletas de pessoas, a maioria suja e malvestida. Casas minúsculas amontoam-se pelas ladeiras. Crianças e mendigos esmolam por toda parte. Muitos pobres dormem ao relento, em frente a comércios, mercados e fontes. Nos muros, propagandas políticas e declarações de amor. A sujeira contrasta com modernos e belíssimos prédios de mármore, endereço de instituições públicas. Nas regiões mais nobres da cidade, construções majestosas e imponentes abrigam as famílias ricas e seus escravos. Dentro dos palacetes, não raro as festas, com fartura de comida e bebida, evoluem para uma orgia.
Nada disso. Falamos de Roma, por volta do século 2, a capital do império mais importante e poderoso que o mundo já conheceu. Em seu ápice, ela era quase idêntica às metrópoles atuais (mas sem a poluição no ar, claro). Aliás, Roma era ainda mais apinhada que os exemplos anteriores: no ano 200 alcançou 1 milhão de habitantes e sua densidade demográfica atingiu 66 mil pessoas por km2 (hoje, a cidade mais apertada do mundo é Mumbai, na Índia, com 29650 pessoas por km2).
Mesmo superpovoada e tumultuada, Roma nunca sofreu de baixa auto-estima. Prova disso era o costume de começar as proclamações oficiais com a expressão latina Urbi et Orbi, ou seja, “à cidade e ao mundo”. Era como se aquele formigueiro humano, sozinho, tivesse tanto peso quanto todo o resto do planeta junto – o que não estava assim tão longe da verdade. A cidade parecia uma miniatura do mundo: a primeira megalópole da História tinha gente de todas as raças e línguas, além de ser rica e exuberante. E um bocado bagunçada e perigosa.