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A participação do Estado na economia
À medida que a industrialização avançava, a partir de 1930, crescia a polêmica sobre a participação do investimento estrangeiro na economia. Se por um lado era evidente a necessidade desses capitais para impulsionar o crescimento interno, por outro fortalecia-se um discurso nacionalista, que encarava as empresas estrangeiras como exploradoras e não como parceiras do Brasil. Com a subida de Getúlio Vargas ao poder em 1930, essa dualidade foi reforçada. Temas como a exploração do ferro e do petróleo por indústrias nacionais passaram a ser bandeiras de luta de grupos que viam como inaceitável a participação estrangeira na gerência das indústrias de base.
A partir de 1930, no início do período Vargas, começou o debate sobre a intervenção do Estado na economia. Também ganhou força a idéia de que sem um planejamento global o Brasil não teria uma economia forte e estável. Para Vargas e seu grupo mais próximo, o Estado deveria ser o responsável por essa interferência. A teoria desenvolvimentista, proposta pelo governo, defendia a prioridade dos financiamentos e subsídios para a indústria, a garantia de infra-estrutura básica (energia, transportes) e uma política de proteção aos produtos nacionais frente à concorrência das importações.Embora tendo de dividir espaço, com essa nova tendência as lideranças agroexportadoras não perderam totalmente seu lugar como elite econômica.
2. JK e a promessa dos "50 anos em 5"
Um dos períodos mais festejados de nossa história econômica foi o de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961). Sustentado por um competente esquema de comunicação, JK entusiasmou o país com a promessa de modernização, traduzida em seu lema "50 anos em 5".
2a. O Plano de Metas de JK
O projeto econômico de Juscelino foi apresentado em seu Plano de Metas, que focalizava:
Energia: ampliação do fornecimento.
Transporte: ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis.
Alimentação: maiores investimentos no setor de alimentos para aumentar a oferta.
Indústrias de base: maiores investimentos no setor.
Educação: melhoria e ampliação do ensino público.
A construção de Brasília: incentivo ao desenvolvimento do Brasil Central.
Sem conseguir cumprir satisfatoriamente a maior parte de suas propostas, o Governo JK permitiu anos de intenso crescimento econômico e favoreceu a consolidação da face industrial do Brasil. Hidrelétricas gigantescas, indústria automobilística e estradas que cortavam o país anunciavam um modelo de progresso que depositava na tecnologia as esperanças da resolução dos males do país.
Juh2124:
acho q a resposta ficou muito grande então se vc achar melhor.. resume!
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