Respostas
respondido por:
0
Na minha opinião, a discussão sobre a legalização do aborto envolve duas questões fundamentais: (1) a religião e (2) os direitos da mulher. No Brasil, aqueles que se opõem ao aborto apoiam-se na religião católica; os que são a favor ligitimam os direitos de escolha da mulher. Mesmo em alguns países adiantados, como os Estados Unidos, que têm uma população católica de mais ou menos 15%, o aborto tem, em média, cinquenta por cento de adeptos. No Brasil, o maior país católico do mundo, a questão é bastante controvertida, pois os católicos, em sua maioria, são contra o aborto, justificando-se a favor da “preservação da vida”.
Envolvendo tanto a religião quanto os direitos da mulher, existem duas ideologias. A primeira é o autoritarismo, uma herança do Brasil colônia, que perdurou durante os regimes militares de Vargas e da ditadura militar (1964-1985), e a segunda é a democracia, principalmente a partir de 1986. O autoritarismo impõe, a todos, a sua ideologia ao passo que a democracia tenta garantir, a todos, os mesmos direitos. No Brasil, no entanto, a democracia ainda não conseguiu se firmar; não tendo conseguido, por exemplo, mudar o governo brasileiro, que ainda continua adepto do autoritarismo. Um exemplo recente é a contratação de médicos estrangeiros, principalmente cubanos, à revelia da vontade popular. Em outras palavras, a democracia, no Brasil, existe em alguns casos, mas não é exercida a pleno vigor. Seria democrático, por exemplo, que as mulheres pudessem ter a liberdade de legislar sobre seu próprio corpo, podendo escolher entre ter um filho ou não. No caso da legalização do aborto, todas as mulheres, a ele, contrárias teriam a opção de não abortar. Aquelas que são a favor do aborto, hoje, não podem escolher: são obrigadas a ter o filho, querendo ou não. Isso não é democrático; è autoritário
Envolvendo tanto a religião quanto os direitos da mulher, existem duas ideologias. A primeira é o autoritarismo, uma herança do Brasil colônia, que perdurou durante os regimes militares de Vargas e da ditadura militar (1964-1985), e a segunda é a democracia, principalmente a partir de 1986. O autoritarismo impõe, a todos, a sua ideologia ao passo que a democracia tenta garantir, a todos, os mesmos direitos. No Brasil, no entanto, a democracia ainda não conseguiu se firmar; não tendo conseguido, por exemplo, mudar o governo brasileiro, que ainda continua adepto do autoritarismo. Um exemplo recente é a contratação de médicos estrangeiros, principalmente cubanos, à revelia da vontade popular. Em outras palavras, a democracia, no Brasil, existe em alguns casos, mas não é exercida a pleno vigor. Seria democrático, por exemplo, que as mulheres pudessem ter a liberdade de legislar sobre seu próprio corpo, podendo escolher entre ter um filho ou não. No caso da legalização do aborto, todas as mulheres, a ele, contrárias teriam a opção de não abortar. Aquelas que são a favor do aborto, hoje, não podem escolher: são obrigadas a ter o filho, querendo ou não. Isso não é democrático; è autoritário
ednavieira16:
Obg
Perguntas similares
7 anos atrás
7 anos atrás
7 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás