De acordo com Matos e Mugiatti (2009, p. 68):
"A ação pedagógica em hospitais pediátricos nasce de uma convicção de que a criança e o adolescente hospitalizados, em idade escolar, não devem interromper, [...], seu processo de aprendizagem, seu processo curricular e educativo. Trata-se de estímulo e da continuidade dos seus estudos, a fim de que não percam seu curso e nem se convertam em repetentes, ou venham a interromper o ritmo de aprendizagem, assim dificultando, consequentemente, a recuperação de sua saúde. A necessidade de continuidade, exigida pelo processo de escolarização, é algo tão notório que salta à vista dos pais, professores e mesmo das próprias crianças e adolescentes."
E o pedagogo que vai atuar no ambiente hospitalar? Necessariamente precisa ter clareza de que:
I. é imprescindível ter conhecimento técnico detalhado dos procedimentos cirúrgicos para poder elaborar os seus procedimentos no processo ensino-aprendizagem.
II. o desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor, entre outros, da criança hospitalizada apresenta vivências que, em muitos casos, podem produzir medos, angústias, tensões ou ainda aprendizagem significativa.
III. a rotina hospitalar cumpre várias funções e que o trabalho didático-pedagógico desenvolvido não pode esquecer que o mais importante é a área da saúde e não a da educação.
IV. todas as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas no ambiente hospitalar necessariamente precisam ser individualizadas e realizadas no leito.
Diante do exposto, podemos afirmar que:
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Olá!
Apenas as alternativas II e III estão corretas.
Partindo deste ponto, o Pedagogo no campo hospitalar não deve necessariamente saber todos os procedimentos cirúrgicos, sendo esse um dever dos médicos, seu papel é de atuar na busca por um ambiente equilibrado e ético para a execução das tarefas por parte dos profissionais e auxílio ao paciente.
Deste modo, as atividades não devem ser realizadas somente no leito, elas são colocadas em prática desde uma sala de espera até as internações mais complexas, pois sempre que possível o pedagogo deve dialogar com os pacientes em busca de fornecer base para seus medos e angústias.
Até mais!
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