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O cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo (no caso, o povo dos Estados Unidos), é, também, uma das mais bem-sucedidas indústrias de entretenimento do mundo. Apesar de nem todos os filmes dos Estados Unidos serem produzidos em Hollywood, a localidade tornou-se sinônimo desta indústria nacional. A influência do cinema americano no resto do mundo é avassaladora e permanece, geralmente, como uma referência para o público mundial, que, em termos gerais, prefere esta cinematografia aos filmes dos seus próprios países. Thomas Alvva Edison (1847-1931) teve um papel importante na invenção do cinema, mas os direitos que reclamava legalmente devido à patente da invenção obrigaram muitos cineastas a procurar outros locais para realizar os seus filmes. Em Los Angeles, na Califórnia, os estúdios começaram a instalar-se numa zona pacata da cidade: Hollywood.
Antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), filmes eram feitos em várias cidades dos Estados Unidos, mas já se notava uma certa atracção em relação ao sul da Califórnia, que foi aumentando com o desenvolvimento da indústria. Eram atraídos pelo clima ameno e pela luz do sol, que permitia se filmar no exterior durante quase todo o ano. A variedade de paisagens proporcionadas pelos arredores constituíram, também, uma razão para esta preferência. David Wark Griffith e o seu The Birth of a Nation (O Nascimento de uma Nação) é considerado, quase unanimemente, o verdadeiro pai desta cinematografia, ao definir as regras e a linguagem própria da "sétima arte" (lugar que ocupa, no plano mundial, com Serguei Eisenstein, na Rússia[1])