Anualmente, a Oxford Dictionaries, departamento da renomada Universidade de Oxford, situada no Reino Unido, responsável pela elaboração de dicionários, elege um novo termo para compor a língua inglesa. Tal escolha tem em vista termos e expressões que foram relevantes nas comunicações na atualidade, o que valida sua inserção no vocabulário da língua. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-truth”, que em português significa “pós-verdade”. Este termo foi utilizado pela primeira vez em 1992, pelo dramaturgo sérvio Steve Tesich, porém, o pico de seu uso veio em 2016, na medida que as novas tecnologias têm facilitado a prática de divulgação de notícias falsas. Conforme reportagem do Nexo Jornal, repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries, o termo pós-verdade é utilizado por aqueles que consideram que a verdade está cada vez mais perdendo espaço dentro do debate político. Entre os recentes episódios em que este termo surgiu temos a campanha eleitoral de Donald Trump e o referendo pelo Brexit, movimento pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, visto que ambos se valeram de notícias falsas de maneira indiscriminada para corroborar seu ponto de vista e, dessa forma, atrair mais simpatizantes. Enquanto a campanha do atual presidente dos Estados Unidos divulgava informações como: Barack Obama é fundador do Estado Islâmico, o movimento separatista europeu disseminava histórias como a de que havia um custo semanal de US$ 470 milhões para a Grã-Bretanha com sua permanência na União Europeia. Diante deste cenário, especialistas entendem que a propagação de mentiras faz parte de uma estratégia de apelação aos preconceitos dos indivíduos visando radicalizar o posicionamento da população.
A esse respeito, leia a seguir trecho da reportagem publicada pelo Nexo Jornal sobre a pós-verdade e o papel das novas tecnologias nesse contexto.
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Alternativa 4:
II e IV, apenas.
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