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O Brasil Colônia foi dominado pela grande propriedade rural, que era o fundamento da economia e a morada da maior parte da população colonial. O mesmo não ocorreu no século XV, quando a economia mineradora predominou na região sudeste. Essa foi a única região realmente urbanizada do Brasil Colônia.O símbolo do poder, do prestígio e do dinheiro estava nas cidades, pois eram ali que habitavam as autoridades que controlavam a economia mineradora, os comerciantes que abasteciam as minas e exportavam seus produtos e os donos de minas e fazendas.Tão rapidamente como surgiram, as cidades esvaziaram-se e despovoaram-se quando a mineração entrou em declínio. Esse rápido despovoamento das cidades mineiras permitiu que fossem mantidos, quase intactos, o urbanismo e a arquitetura típicos, que tanto admiramos hoje. Com a mineração, em meados do século XVIII, o eixo econômico e a vigilância da Coroa deslocaram-se do nordeste para o sudeste.Nesse contexto, em 1763, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital do Brasil Colônia. Essa escolha deu-se porque o Rio de Janeiro tinha um dos mais importantes portos marítimos e estava próximo da região mineradora, o que facilitava a fiscalização pela burocracia portuguesa. Outra vantagem é que o Rio tinha uma localização estratégica para a defesa do sul da colônia, sempre ameaçado pelos espanhóis.A falta de alimentos foi uma constante nas cidades coloniais, mas nas Minas Gerais foi mais intensa do que em qualquer outra região do Brasil Colônia. Isso acontecia porque quase toda força de trabalho local, livre ou escrava, era empregada na mineração. Ou seja, a terra mineira, que produzia ouro e diamantes para os poderosos, não produzia alimentos para a população pobre.
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