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A escala Richter foi desenvolvida pelos sismólogos Charles Francis Richter (1900-1985) e Beno Guttemberg (1885-1960), enquanto estudavam terremotos no sul da Califórnia, e foi usada até a década de 70 do século XX como forma de medir e comparar a magnitude de eventos sismológicos ao redor do globo, sendo a substituída pela escala de magnitude do momento ou escala Mw.
A escala Richter leva em conta a amplitude de onda marcada pelo sismógrafo, aparelho que utiliza um pêndulo para medir distúrbios sismológicos causados pelos movimentos naturais da crosta terrestre. As medições têm como padrão as medições feitas a partir de 100 quilômetros do epicentro do evento, porção da terra em que o tremor é sentido com mais intensidade. As medições utilizam uma escala logarítmica em que um “ponto” na escala significa 10 vezes mais amplitude no sismógrafo, então entre o ponto 3 da escala e o ponto 5 temos um aumento de 100 vezes na amplitude da onda. É importante notar que a amplitude da onda não é mesma medida que a energia liberada pela mesma, apesar de haver uma relação entre a amplitude e a energia liberada pela onda na razão de 1 para 3,2 aproximadamente, sendo assim, cada ponto na escala Richter libera 32 duas vezes mais energia do que o anterior com um aumento de dez pontos na amplitude da onda.
Os efeitos dos terremotos podem ser relacionados com a escala da seguinte forma:
1,0 a 1,9: eventos detectados somente por sismógrafos, ocorrem diversas vezes durante o dia, isso se deve a movimentação constante da crosta terrestre.2,0 a 2,9: são tremores sentidos por poucas pessoas e acontecem em média 800 mil vezes durante o ano.3,0 a 3,9: nesse estágio o terremoto já é sentido pela maioria das pessoas e tem uma frequência média de 20 mil por ano.4,0 a 4,9: já temos danos físicos a edifícios nesse estagio, principalmente a vidros e vidraças. São medidos aproximadamente 2800 por ano.5,0 a 5,9: aqui já temos queda de mobiliário e alguns danos estruturais. A frequência não ultrapassa mil ocorrências por ano.6,0 a 6,9: o dano a crosta terrestre passa a ser visível com aberturas de fendas e queda de edifícios, aproximadamente 185 desses tremores ocorrem por ano.7,0 a 7,9: nesse ponto os tremores vão danificar estruturas como pontes e barragens. Ocorrem em media 14 desses tremores por ano.acima de 8,0 pontos: esses são os terremotos de grande magnitude que causam grandes desastres e muitos danos estruturais a edifícios. Por sorte esse eventos são raros ocorrendo a cada cinco anos em média.
Importante notar que apesar de não haver limite para a escala Richter a própria Terra impõe um limite físico para escala, não havendo eventos superiores a 10 graus na escala.
A escala Richter é a mais conhecida forma de medir a magnitude de um terremoto, mas não é a única, temos também a escala Mw, já citada no texto, e a escala Mercali. A escala Mw é muito parecida com a escala Richter, sendo inclusive uma escala logarítmica, mudando apenas a formula de cálculo da escala. Já a escala Mercalli mede os efeitos do terremoto em relação aos seres humanos, indo de I a XII, sendo “I” vibrações sentidas por aparelhos e “XII” que significa destruição total com ondas visíveis. A questão da escala de Mercalli é que ela depende do ponto do globo onde o observador se encontra, um terremoto de grande magnitude pode ser descrito como de nível um por um observador longe o suficiente na Terra.
Fonte: Info escola
mestredosmagos0:
vlw mesmo ein
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2
- Dog and Cat Geo . . .
Escala Richter:
Adotada em 1935, foi batizada em homenagem ao físico americano Charles F. Richter. Não mede os efeitos do terremoto, mas indica sua força em termos de energia liberada, conforme medida por sismógrafos. A escala inicia no grau 1 e não tem limite superior. Cada aumento da magnitude em um número inteiro representa um aumento de 10 vezes na amplitude do terremoto.
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• 17|10|21 at 10:55
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