• Matéria: Português
  • Autor: alberto12345
  • Perguntado 7 anos atrás

Reescreva o texto abaixo, transformando-o em uma narrativa valorada abordando os seguintes elementos: onde, quando, o que aconteceu, com quem.

Vistos etc...

No dia cinco de outubro
Do ano ainda fluente
Em Carmo da Cachoeira
Terra de boa gente
Ocorreu um fato inédito
Que me deixou descontente

O jovem Alceu da Costa
Conhecido por “Rolinha”
No meio da Madrugada
Resolveu sair da linha
Subtraindo de outrem
Duas robustas galinhas

Apanhando um saco plástico
Que ali mesmo encontrou
O agente muito esperto
Escondeu o que furtou
Deixando o local do crime
De maneira como entrou

O senhor Gabriel Osório
Homem de muito tato
Notando que havia sido
Vítima do grave ato
Procurou a autoridade
Para relatar-lhe o fato

Ante a notícia do crime
A polícia diligente
Tomou as dores de Osório
E formou seu contingente
Um cabo e dois soldados
E quem sabe até um tenente


Assim é que o aparato
Da Polícia Militar
Atendendo à ordem expressa
Do Delegado Titular
Não pensou em outra coisa
Senão em capturar

E depois de algum trabalho
O larápio foi encontrado
Estava no “bar do Pedrinho”
Quando foi capturado
Não esboçou reação
Sendo conduzido então
À frente do Delegado

Perguntado sobre o furto
Que havia cometido
Respondeu Alceu da Costa
Bastante extrovertido
Desde quando furto é crime
Neste Brasil de bandido

Ante tão forte argumento
Calou-se o Delegado
Mas por dever de seu cargo
O flagrante foi lavrado
Recolhendo à cadeia
Aquele pobre coitado

E hoje passado um mês
De ocorrida a prisão
Chega-me às mãos o inquérito
Que me parte o coração
Solto ou deixo preso
Esse mísero ladrão


Soltá-lo é decisão
Que a nossa lei refuta
Pois todos sabem que a lei
É pra pobre, preto e prostituta
Por isso pelo a Deus
Que norteie minha conduta

E é muito justa a lição
Do Pai destas Alterosas
Não deve ficar na prisão
Quem furtou duas penosas
Sei lá também não estão presas
Pessoas bem mais charmosas
Como das fraudes do INAMPS e
Das ferrovias engenhosas

Afinal não é tão grave
Aquilo que Alceu fez
Pois nunca foi do governo
Nem sequestrou Martinez
E muito menos do GAS
Participou alguma vez

Desta forma é que concedo
A essa criatura simplória
Com base no CPP
Liberdade provisória
Para que volte pra casa
E passe a viver com glória

Se virar homem honesto
E sair da sua trilha
Permaneça em Cachoeira
E ao lado da família
Devendo, se ao contrário,
Mudar-se para Brasília


P.R.I. e expeça-se o respectivo
Alvará de soltura.

(Sentença proferida pelo MM. Juiz Dr. Ronaldo Tovani - Varginha, MG, 16 de novembro de 1987.

Respostas

respondido por: luarcheia
0
Oii!
Aqui está o texto reescrito. Espero que o texto esteja bem claro e perdão qualquer erro!


No dia cinco de outubro
Quando o ano ainda era fluente
Na cidade Carmo da Cachoeira
Uma terra de boa gente
Ocorreu um fato inédito
Que me deixou descontente

O jovem Alceu da Costa
Conhecido por "Rolinha"
No meio da madrugada
Ele resolveu sair da linha
Tirando dos outros
Duas robustas galinhas

Apanhando um saco plástico
Que ali mesmo Alceu encontrou
Alceu muito esperto
Escondeu o que furtou
Deixando o local do crime
Da maneira em que ele entrou

O senhor Gabriel Osório
Um homem de muito tato
Notou que havia sido
Vítima do grande furto
Procurou a autoridade
Para relatar o ato

Diante da notícia do crime
A polícia diligente
Tomou as dores de Osório
E formou seu grupo
Um cabo e dois soldados
E quem sabe até um tenente

Assim o aparato
Da Polícia Militar
Atendendo à ordem expressa
Do Delegado Titular
Não pensando em outra coisa
Ao não ser capturar o ladrão

E depois de muito trabalho
O ladrão foi capturado
Ele estava no "bar do Pedrinho"
Quando foi capturado
Não esboçou reação
Foi levado então
À frente do Delegado

O delegado perguntado sobre o furto
Que Alceu havia cometido
Respondeu Alceu
Bastante extrovertido
Desde quando furto é crime
Neste Brasil de bandido

Diante de um tão forte argumento
O delegado calou-se
Mas por dever de seu cargo
Alceu foi levado
Indo para a cadeia
Aquele pobre coitado

E hoje passou-se um mês
Da prisão de Alceu
Chegou a minha mão o inquérito
Que me partiu o coração
Solto ou deixo preso
Esse mísero ladrão

Soltar Alceu é decisão
Que a nossa lei não apoia
Pois todos sabem que a lei
É pra pobre, preto e prostituta
Por isso peço a Deus
Que guie minha conduta

E é muito justa a minha lição
Como delegado
Não ficar na prisão
Quem furtou duas galinhas
Não sabendo-se também se estão presas
Pessoas bem mais espertas
Como das fraudes do INAMPS e
Das ferrovias engenhosas

Afinal não é tão grave
Aquilo que Alceu fez
Pois nunca foi do governo
Nem sequestrou Martinez
E muito menos do GAS
Alceu participou alguma vez

Desta forma é que concedo
A Alceu
Com base no CPP
Liberdade provisória
Para que volte pra casa
E que ele passe a viver com glória

Se Alceu virar homem honesto
E sair da sua trilha
Permaneça em Cachoeira
E ao lado da família
Devendo, se ao contrário,
Mudar-se para Brasília

P.R.I. e expeça-se o respectivo
Alvará de soltura.



alberto12345: AONDE ENTRA AS RESPOSTAS
luarcheia: A resposta já está ai skksks era pra apenas reescrever o texto, sabe??
luarcheia: valorizando o que aconteceu, com quem e et
luarcheia: etc*
alberto12345: VC REESCREVEU O TEXTO TODO COM AS PALAVRAS ESTA EM CIMA
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