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O futebol no Brasil foi introduzido por Charles Miller, um jovem brasileiro que, após viagem pela Inglaterra, trouxe consigo duas bolas de futebol e passou a tentar converter a comunidade de expatriados britânicos da cidade de São Paulo de jogadores de críquete para futebolistas, criando um clube de futebol no Brasil. O futebol se tornou rapidamente uma grande paixão para os brasileiros, quase uma religião, que frequentemente referem-se ao país como "a pátria de chuteiras" ou o "país do futebol", muito por conta das conquistas internacionais da Seleção Brasileira, que é a seleção mais vitoriosa do futebol mundial.[1]
Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados.[2][3] Em 2018, um estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no mundo, com mais de 1.200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.[4]
O maior campeão brasileiro é o Palmeiras com nove títulos,[5] seguido de Santos com oito, Corinthians com sete, São Paulo com seis, e Flamengo com cinco. Completam a lista dos campeões, Cruzeiro, Fluminense e Vasco da Gama com quatro cada, Internacional três, Bahia, Botafogo e Grêmio com dois cada, Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Coritiba, Guarani e Sport, com um título cada.[6]
Os únicos clubes brasileiros a liderarem o Ranking Mundial de Clubes da IFFHS foram o Palmeiras que liderou por 4 vezes durante o ano de 1999, e o Fluminense, que liderou essa lista em junho de 2012.[7]
Desde 1976, celebra-se, no dia 19 de julho, o Dia Nacional do Futebol. Esta data foi escolhida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, fundado no dia 19 de julho de 1900.[8]