Divisão do trabalho no sistema capitalista: Resumo do TAYLORISMO

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respondido por: danielaadm201
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é perceptível que com o advento das tecnologias industriais há ocorrência de eliminação da força de trabalho de natureza estrutural. Dessa forma, a reinserção no mundo do trabalho de trabalhadores excluídos desse processo produtivo é dificultado pelo fato que ao longo do tempo a mão de obra operacional obteve qualificação somente para exercer funções específicas e não para a vida, num contexto amplo mais ligado a sua classe. Também, apesar das novas tecnologias no processo produtivo e um melhor ambiente de trabalho, a força de trabalho sofre e tem problemas de saúde devido à falta de ajustes de ergonomia no decorrer de suas tarefas repetitivas, o que pode gerar uma incapacidade para o labor no decorrer dos anos e até o absenteísmo. Além disso, tem-se o fato do turnover que pode ser elevado pelo fato da simplificação das tarefas (corriqueiras e repetitivas) a serem executadas pela força de trabalho e pelo nível de stress elevado que o trabalhador é submetido Aparentemente, as exigências demandadas pela força de trabalho parecem incoerentes com as novas exigências profissionais no que tange à capacidade de ter iniciativa e criatividade. Além das exigências de polivalência, a qual significa a capacidade que a força de trabalho tem para desempenhar várias atividades, proporcionando ampliação do grau e escopo de qualificação, contudo, tudo fica subjugado aos interesses das indústrias, o que aumenta ainda mais a precarização do sentido de qualificação no âmbito do trabalho e enfraquecimento da autonomia dessa classe. Portanto, a relação entre avanço tecnológico industrial (automação e robótica) e qualificação (conhecimentos técnicos específicos) para o posto de trabalho está estritamente ligada à dinâmica do gerenciamento e controle pelo capital. 
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