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A ideia principal é a luta pelos vários tipos de preconceito. Vemos que a turma é totalmente dividida e desequilibrada. Ai surge uma professora que muda tudo, ela não vê aqueles alunos como eles se veem e nem como a sociedade os veem.
Primeiro ponto importante, alguns eram membros de gangue, até gangues rivais. Tinha um único aluno branco que não se envolvia em nada daquilo, ele se sentia oprimido pelos seus colegas e os outros sentiam racismo vindo dele. É bom ponderar isso, pois é muito importante entender as camadas sociais.
A diretora não permitia que os alunos dessa turma consumissem os livros que as outras turmas consumiam. A biblioteca tinha livros infantis para eles, mesmo todos sendo adolescentes, ela falava que eles além de não respeitarem o patrimônio da turma, ainda não tinham a capacidade de entender o que estava escrito nos livros "de adulto". A primeira ação foi, a professora comprar, com o seu próprio dinheiro, livros novos. Todos ficaram surpresos, pois nunca tinham recebido um presente assim de ninguém. Outra ação importante, foi a professora dar a cada aluno, um diário para relatarem suas histórias de vida e cotidianas. Ela falou que se quiserem que ela leia, era só por em um armário onde só ela leria. Ela se surpreendeu, quando viu que todos os alunos colocaram seus diários lá. Ai já começa o amor pelos livros e pela leitura. Depois ela tem que arrumar um novo emprego para pode comprar mais livros, o marido dela fica com ciumes e isso acaba rompendo a relação de ambos, aqui já mostra mais uma luta que ela sofre.
Mais a frente, eles leem o livro "Diário de Anne Frank", eles se interessam e se comovem muito com a história. Querem até ir em um evento com vítimas do holocausto. Isso faz com que eles se comovam mais, até que decidem trazer a Sra. Miep Gies, ela ajudou a esconder além da família de Anne Frank, mais 7 famílias. Para trazer ela, é necessário verba que a escola não tem, por isso eles fazem uma especie de festival para arrecadar fundos, até que eles conseguem isso e trazem ela para a escola.
Até o final do filme, eles ganham uma paixão a mais por leitura e a escrita. Além de que a diferença que cada um tinha entre si, foi apagada, no final todos eram amigos. Ao final do terceiro ano, a professora resolver digitalizar os diários deles. Deu o nome de "Escritores da liberdade".
Então, resumindo tudo, a ideia principal é combater todas as especies de preconceito e mostrar que somos iguais, não importa nossa cor, nossa nacionalidade, nossa forma de agir e pensar. Por mais que tenhamos diferenças, no fundo podemos ser amigos e combater juntos as desigualdades existentes em nossa sociedade.