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Com relação à escravidão (Política, I, 3-7), duas opiniões são correntes em sua época: (i) a opinião de que as regras sobre a escravidão são as mesmas que as regras políticas, sendo, portanto, uma instância de regras normais de superiores sobre inferiores. E (ii) a opinião de que a natureza não reconhece qualquer distinção entre senhores e escravos, logo, a escravidão é fruto de uma convenção anti-natural e injusta. Diante dessas duas opiniões, Aristóteles, como é próprio de um filósofo, examina primeiramente a essência do escravo. Em essência, ele é um instrumento de conduta de vida; em outras palavras, é a posse de um ser vivo. Porém, o escravo não é um instrumento de produção, e sim de ação, i.e., não está a serviço de produzir um artigo em particular, mas para ajudar na administração da vida. O que está em questão, portanto, é antes a escravidão doméstica e não a agrícola ou industrial.
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