• Matéria: Pedagogia
  • Autor: tatianagestorarh
  • Perguntado 8 anos atrás

Vimos nesta unidade como o mundo da cultura e da arte estão dominados pela racionalidade instrumental através do que Adorno e Horkheimer chamam de indústria cultural. Nesse sentido, vemo-nos diante de um dilema: se a arte e as obras de pensamento, em sua função expressiva, tinham como finalidade reapresentar a realidade, questioná-la, fazer-nos pensar sobre ela, uma vez transformadas em mercadorias, elas passam a ter como finalidade conquistar consumidores, serem vendidas, produzir lucro? Assim, colocando-se não como consumidor, mas como um intelectual que se propõe a pensar criticamente o seu tempo, responda:
 
1. Como mercadoria, é possível que a arte e as obras de pensamento mantenham sua capacidade crítica?
 2. Em que medida o controle instrumental da informação pode controlar também as possibilidades de transformação social?
 3. Como a domesticação do pensamento crítico pode gerar uma crise da cultura, ou seja, a impossibilidade de sua renovação contínua?
 4. De que forma você vê a situação relatada acima presente em seu cotidiano?

Respostas

respondido por: Matheusieti
3

Olá!

Sim!

Apesar da circulação comercial das obras de arte, é possível que seu conteúdo crítico ainda possa ser analisado corretamente.

O controle da informação e as possibilidades devem se adequar de forma dinâmica, porém, respeitando as interpretações e conteúdo desenvolvido ao longo do tempo, isso vale tanto para pesquisas científicas, quanto documentos e produções artísticas e culturais.

A domesticação do pensamento está ligada a modernidade, onde as relações se tornam cada vez mais "plásticas" e o individualismo cada vez mais presente, criando um novo padrão a ser seguido.

Por fim, a situação retratada ao longo das respostas nos mostram a importância de olhar para o passado e construir experiências para o futuro, unindo a produção clássica com a moderna.


Até mais!

Perguntas similares