Texto 1
Atualmente o ministério pastoral tem passado por uma crise de identidade muito severa. Podemos intitular a crise como: Vocação ou profissão? E essa demanda certamente perpassa na mente de muitos chamados ao santo ministério tirando deles algumas noites de sono e bons momentos de descontração em família. Consequentemente, pastores apresentam sintomas claros de depressão que por muitas vezes não são percebidos pelos que lhe rodeiam ou ignorados pelos mesmos. A instituição ganhou força, e exerce uma pressão por resultados convincentes ao líder local. Por outro lado, são poucos os pastores que dedicam parte de seu tempo em busca de uma formação profissional que lhe conceda um escape a pressão exacerbada das intuições sobre sua humanidade, por esse motivos pastores seguem presos a teia tramada que os prende ao ministério, não por sua vocação divina, mas sim por ser sua profissão terrena.
Elaborado pelo professor Carlos Felipe Fernandes
Texto 2
A profissionalização do ministério pastoral também é um grande desafio a ser enfrentado em nossos dias. Nossa época de acesso fácil à informação, de cursos de capacitação, de disseminação do conhecimento, de despertamento do senso crítico, de fácil acesso aos cursos universitários, querendo ou não, impõe exigências e expectativas ao pastor. Além disso, questões envolvendo a lógica de consumo também criam alguma necessidade de ação por parte dos ministros. Um resultado possível é o surgimento de pastores que sejam “profissionais da fé”, gerentes, administradores, comunicadores, empreendedores (e até mesmo popstars). São perfis desejáveis para atender aos consumidores clientes da fé, em potencial. Tudo bem, poderíamos condescender, mas desde que a essência do que significa ser um pastor não seja (ou não fosse!) perdida, em meio a essas exigências e expectativas.
PAULA, Rafael de. PREGAÇÃO E PRÁTICAS MINISTERIAIS. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.
Dentre as alternativas apresentadas abaixo qual opção demonstra a realidade que o ministério pastoral tem sofrido ultimamente:
Alternativas
Alternativa 1:
O silêncio omisso dos pastores é sua culpa assumida na profissionalização da fé. Se a classe pastoral fosse mais unida e menos separatista denominacional os pastores teriam maior representatividade e sua voz seria ouvida. Ao se calar diante de suas pressões o pastor assume sua parcela de culpa, pois enquanto as coisas estão bem não se manifestam.
Alternativa 2:
A igreja pode encontrar um meio termo entre a profissionalização da fé e a vocação, já que passamos a consumi-la de maneira inteligente. Preparar melhor os novos pastores ingressantes ao ministério e conscientizá-los melhor a enfrentar essas novas pressões impostas pelas instituições que de fato não vão diminuir e tendem a aumentar. Ao mesmo tempo prestar apoio financeiro melhor, tornar mais rentável e orar por suas famílias.
Alternativa 3:
A nossa composição social é que implanta gradativamente essa profissionalização da fé, a igreja é apenas resultado das nuances sociais e essa observação é importante. Deve-se olhar com outros olhos a questão dentro dessa perspectiva. Se continuarmos sendo opostos à profissionalização iremos afastar futuros líderes, então nos cabe propor essa releitura do ministério em nossa atualidade. Devemos oferecer o suporte para que a profissionalização não seja tão agressiva e mais recompensadora.
Alternativa 4:
A igreja precisa de pastores exclusivamente vocacionados e voluntários, o pastor não deve ser assalariado ou receber incentivo pelo trabalho prestado, pois já que se dispôs a atender seu chamado deve ter a ciência necessária para superar as crises pessoais e promover o evangelho. Assim sendo ele não precisa dedicar-se integralmente a igreja e as ovelhas, com algum tempo de voluntariado é possível atender as demandas da comunidade de fé.
Alternativa 5:
Percebemos que nos últimos anos, os pastores passaram a viver e praticar mais uma religião do que viver o evangelho em sua essência. As instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho, passaram a ser segundo plano. O pastor não tem pastor que cuide dele, o mesmo permanece sem amigos, se isola, às vezes é autossuficiente. As igrejas locais se abarrotam de programações e atividades, e isso gera muito peso, muito trabalho e pouco crescimento espiritual sadio. Por fim e não menos preocupante o pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos, segue o pastorado sem amparo algum.
Respostas
respondido por:
1
Olá!
A alternativa 4 está correta.
Bem, o papel do pastor não deve ser visto como uma profissão, principalmente quando levamos em consideração os escândalos envolvendo outros líderes religiosos que desviam o dinheiro da fé para questões pessoais.
Além disso, o trabalho deve ser voluntário pois é somente assim que esse indivíduo poderá focar em outras atividades e ter um crescimento econômico baseado em sua vida profissional, não no pastorado.
Até mais!
respondido por:
1
Resposta:
Alternativa 2
Explicação:
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