• Matéria: Português
  • Autor: leonardalisboaavc
  • Perguntado 7 anos atrás

opiniões criticas sobre o livro "o diário de anne frank"

Respostas

respondido por: esternovaes2016
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Os dias calamitosos de outrora são retratados por livros didáticos muitas vezes por longos rodeios significativos. Esses detalhes contam para uma boa compreensão sucinta e objetiva. O Diário de Anne Frank é uma obra fidedigna fascinante e explicativa, que nos remete a pensar bastante sobre a ditadura militar, entre outros episódios cruéis. Os relatos diários que ela fazia são tão intensos que chega a ser tocante, e pior, na visão de uma criança chega a ser mais espantoso. Para quem gosta de Drama – como eu-, com certeza achará o livro interessante, que por sua vez, também pode ser apreciado como um fato histórico que aterrorizou o mundo com barbáries notáveis.

  Sobre Anne, ela era uma garota simples que nasceu na Alemanha em 1929, filha de um banqueiro e de uma dona de casa. Aos quatro anos de idade, Anne foi obrigada a sair do país com sua família após a chegada de Adolph Hitler ao poder. Inicialmente percebemos que Anne era uma garota que falava sobre amores, e falava as características de cada um que vivenciava. Os admiradores, as gafes, o dia-a-dia de uma Judia – que de fato é interessante -, as indiferenças que passava e a esperança de sair viva daquela Guerra. Os pais, Otto e Edith Frank, de acordo com Anne, a tratava de maneira diferente. Edith era mais implicante, sempre enfatizava os defeitos de Anne, e mostrava em demasia as virtudes de sua outra filha, Margot Frank. Já Otto Frank, tratava as duas filhas igualmente, sem diferenças. Anne tinha um grande apego pelo pai, que era a sua fortaleza diante das dificuldades. Eles viveram presos durante dois anos no Anexo do Sótão do escritório de Otto, também ficaram confinados – e limitados – com outras pessoas: Hermann Van Dan, Auguste Van Dan, Peter Van Dan e Albert Dussel, totalizando oito pessoas. Também precisaram da ajuda dos funcionários: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl.

 Apesar do lugar não ser tão confortável , viveram em “harmonia” e puseram-se em silêncio constante, pois ali existiam vizinhos e passavam pessoas que poderiam perceber a presença de outras naquele ambiente.

 Anne vivia inconformada com a realidade, mas sonhava em sair daquele lugar com sua família e seus amigos sãos e salvos. Também pensava horas e horas nos colegas do colégio, que estavam no campo de concentração e também se lamentava por ter um privilégio diferencial daquelas pessoas que estavam em direção à morte. E o pior de tudo, ninguém era poupado: Crianças, mulheres grávidas, idosos, bebês, doentes. Foram dias insanos, e as obrigações que os Judeus deveriam seguir foram humilhantes.

  O livro além de ser interessante, é voltado para todos os públicos. Pode ser feito trabalhos escolares com várias temáticas escolhidas no vasto diário que tem edições A, B e C. Enfim, ele mostra a visão de uma adolescente sobre o mundo. As idéias e opiniões sobre Hitler, sobre os alemães, sobre os Holandeses e sobre as atitudes dolorosas que passou no campo de concentração. Anne morreu aos quinze anos de idade de uma doença chamada Tifo (uma forte epidemia no campo de concentração), e a sua morte até hoje é considerada mais um exemplo do preconceito de religião que atravessou os limites políticos da época.

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