Respostas
A relatividade restrita é uma teoria que se aplicar a observadores em movimento com velocidade vetorial constante; já a teoria da relatividade geral é mais ampla, aplicando-se também a referenciais acelerados.
A física clássica de Newton considerava apenas a ação da massa dos corpos. Einstein examinou a influência do espaço e do tempo na atração entre os corpos e redefiniu a gravidade.
A física newtoniana explica o movimento da maior parte dos corpos que se deslocam a velocidades muito menores que a velocidade da luz no vácuo (c = 300.000 km/s) e que fazem parte de nossas experiências e observações diárias. Entretanto, quando aplicada a partículas cujas velocidades escalares se aproximam da velocidade a luz, ela falha.
Em seu artigo "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento", publicado em 1905 na Annalen der Physik, respeitada revista científica alemã, um desconhecido de 26 anos chamado Albert Einstein estabeleceu dois princípios que viriam modificar radicalmente a visão de mundo até então possibilitada pela mecânica newtoniana:
As leis da Física são as mesmas em todos os sistemas de referência inerciais. Não existe nenhum sistema inercial preferencial.
2°) A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor em todos os sistemas inerciais, independentemente da velocidade do observador ou da fonte que emite luz.
Quando afirmamos que, em certo instante t, conhecemos a posição de um ponto material em movimento, está implícito que os valores dessa posição foram obtidos utilizando um sistema de coordenadas. Na origem desse sistema se encontra observador. Sendo o espaço tridimensional, tal sistema deve possuir três eixos coordenados, denominados x,y e z, que consideraremos perpendiculares entre si. A descrição da posição de um ponto material só será completa se, além das coordenadas x, y e z, acrescentarmos, como quarta coordenada, o instante t. A tal sistema damos o nome de sistema espaço-tempo.
O princípio base para a teoria da relatividade geral é denominado de princípio de equivalência. Este princípio é o fulcro da teoria, pois estabelece a equivalência entre aceleração e gravidade nos efeitos sobre o tempo.