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O Império Colonial Italiano, ou simplesmente Império Italiano (em italiano: Impero Italiano) compreende as colônias, protetorados, concessões, dependências e mandatos do Reino da Itália e depois da República Italiana, fundado após a Itália juntar-se a outras potências europeias no estabelecimento de colônias no exterior durante a partilha da África. A Itália moderna, como um estado unificado, só se formou em 1861. Por esta altura, França, Espanha, Portugal, Grã-Bretanha e Holanda, foram conquistando grandes impérios por várias centenas de anos. Uma das últimas áreas remanescentes abertas à colonização foi no continente africano. Nele ocorreu a gênese do Império Colonial italiano com a compra em 1869 da cidade costeira de Assab, usando uma companhia comercial;[2] em 1882 esse território foi tomado pelo governo italiano, se tornando o primeiro território ultramarino italiano.[3]
Até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914, a Itália tinha anexado a Eritreia, a Somália, a Líbia e as ilhas do Dodecaneso. Também foi uma das concessionárias europeias em Tianjin. A Itália foi derrotada em sua primeira tentativa de conquistar a Etiópia na Primeira Guerra Ítalo-Etíope de 1895-1896 com a Etiópia recebendo armas modernas e apoio da Rússia e da França, mas conseguiu conquistá-la na Segunda Guerra Ítalo-Etíopede 1935-1936.[4] Durante a Primeira Guerra Mundial, o exército italiano capturou a Albânia, que foi declarada um protetorado italiano em 1917,[5] e, até o fim das hostilidades em novembro de 1918, tinha capturado a parte inteira da Dalmácia que havia sido garantida para a Itália pelo Tratado de Londres.[6] Os aliados da Entente forçaram o país a ceder grande parte de seu território capturado na Dalmácia para o novo estado da Jugoslávia, com a Itália só mantendo a cidade de Zara (atual Zadar). Em 1920, também pressiononaram a Itália para retirar seu exército da Albânia.
O governo fascista sob o ditador italiano Benito Mussolini, que chegou ao poder em 1922, procurou aumentar o tamanho do império ainda mais. No final de 1930, a intenção de Mussolini de aumentar o poder e a influência da Itália, procurando romper a aliança anglo-francesa por ser mais conciliatório e de cooperação com a Grã-Bretanha, sendo agressivo com a França.[7] A Itália ficou ao lado da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, inicialmente com sucesso. O país ocupou a Albânia, parte da Grécia, Croácia, Eslovênia e parte do Egito, com assistência militar alemã após campanhas vacilantes na Grécia e na África do Norte. no entanto, com o decorrer da Segunda Guerra Mundial, a Itália perdeu todas as suas colônias na África para as forças aliadas e depois com a capitulação da Itália, todos as colônias na África e as conquistas territoriais na Europa desde a Primeira Guerra Mundial lhe foram tiradas. A Itália administrou a Somália Italiana usando um mandato das Nações Unidas com a finalidade de atingir a sua independência, o que ocorreu na década de 1960, encerrando a experiência colonial italiana após cerca de 80 anos.
Até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914, a Itália tinha anexado a Eritreia, a Somália, a Líbia e as ilhas do Dodecaneso. Também foi uma das concessionárias europeias em Tianjin. A Itália foi derrotada em sua primeira tentativa de conquistar a Etiópia na Primeira Guerra Ítalo-Etíope de 1895-1896 com a Etiópia recebendo armas modernas e apoio da Rússia e da França, mas conseguiu conquistá-la na Segunda Guerra Ítalo-Etíopede 1935-1936.[4] Durante a Primeira Guerra Mundial, o exército italiano capturou a Albânia, que foi declarada um protetorado italiano em 1917,[5] e, até o fim das hostilidades em novembro de 1918, tinha capturado a parte inteira da Dalmácia que havia sido garantida para a Itália pelo Tratado de Londres.[6] Os aliados da Entente forçaram o país a ceder grande parte de seu território capturado na Dalmácia para o novo estado da Jugoslávia, com a Itália só mantendo a cidade de Zara (atual Zadar). Em 1920, também pressiononaram a Itália para retirar seu exército da Albânia.
O governo fascista sob o ditador italiano Benito Mussolini, que chegou ao poder em 1922, procurou aumentar o tamanho do império ainda mais. No final de 1930, a intenção de Mussolini de aumentar o poder e a influência da Itália, procurando romper a aliança anglo-francesa por ser mais conciliatório e de cooperação com a Grã-Bretanha, sendo agressivo com a França.[7] A Itália ficou ao lado da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, inicialmente com sucesso. O país ocupou a Albânia, parte da Grécia, Croácia, Eslovênia e parte do Egito, com assistência militar alemã após campanhas vacilantes na Grécia e na África do Norte. no entanto, com o decorrer da Segunda Guerra Mundial, a Itália perdeu todas as suas colônias na África para as forças aliadas e depois com a capitulação da Itália, todos as colônias na África e as conquistas territoriais na Europa desde a Primeira Guerra Mundial lhe foram tiradas. A Itália administrou a Somália Italiana usando um mandato das Nações Unidas com a finalidade de atingir a sua independência, o que ocorreu na década de 1960, encerrando a experiência colonial italiana após cerca de 80 anos.
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