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Deus para Sócrates é uma “Inteligência Superior”, ele filosofava nas praças públicas de Atenas porque não tinha uma escola; mas foi o primeiro a cobrar rigor e clareza nos discursos de seus oponentes, exigia-se, que, ao falarem, soubessem o que estavam falando, que fossem precisos nos conceitos e seus significados. Em outras palavras, era um filósofo exigente, um grande crítico àqueles que diziam saber. Através de seu método de interrogar as pessoas com os por quês? (maiêutica), ele provava que seus interlocutores não sabiam expressar com clareza o que falavam; assim, Sócrates forçava o parto de novas palavras exigindo clareza conceitual nos discursos de seus opositores. Tentou moralizar a política democrática que estava sendo instituída em Atenas, cobrando dos políticos, juízes e funcionários públicos, honestidade, moralidade e postura ética ao administrar a coisa pública; ensinava os jovens a serem críticos, que fossem racionais, descrentes nas divindades gregas, pois só havia um único Deus, “inteligência Superior”. Pelo zelo de Sócrates em defender a existência de Deus e honestidade na administração coisa pública, os ilustres políticos e os juízes que compunham a corte se reuniram e o condenaram à morte bebendo cicuta. Assim, a ousadia de Sócrates fez dele o primeiro mártir da filosofia.