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A vida não é fácil para qualquer imigrante. Para “batalhar” em outro país é preciso muita garra e coragem. Os Estados Unidos, até bem pouco tempo, eram considerados um bom destino para o estrangeiro viver e ganhar dinheiro, desde que não se fosse exigente e aceitasse o emprego desprezado pelo americano.
O sonho de fazer parte da riqueza e da democracia do vizinho do norte levou muitos jovens da América do Sul e Central a se aventurar nos EUA, vivendo clandestinamente e trabalhando duro, mas com esperanças de dias melhores. Mas não foram só eles. Para lá foram também asiáticos e africanos.
Hoje, a população latino-americana é a maior dentre as estrangeiras nos EUA, e tem cerca de 45 milhões de pessoas, divididas em comunidades de origens diferentes, sendo a mexicana a maior. Além da imigração contínua, as altas taxas de natalidade são responsáveis pelo rápido crescimento populacional dos hispânicos, em contraste com o crescimento dos serviços sociais oferecidos pelo país. A avalanche de nascimentos, em famílias hispânicas de baixa renda, que pagam poucos impostos, colocou em crise o sistema de saúde dos condados americanos.
O nível de renda desses imigrantes varia de acordo com o país de origem. Os cubanos são os que têm renda per capita maior, sobretudo os que vivem na Flórida. Mas, esse não é o padrão. Segundo o censo americano, os níveis de renda per capita dos hispânicos estão muito abaixo dos registrados pelos brancos não-hispânicos e são um pouco melhor do que os dos negros americanos, com quem, em geral, disputam o mercado de trabalho.