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Um pesquisador italiano que foi autorizado pela Casa Savoia, a família real italiana destronada em 1946, a organizar seus arquivos, encontrou um importante documento. Apesar de ter apenas o tamanho de um cartão postal, ele revelou que Giuseppe Garibaldi, recebera um convite do Presidente Lincoln dos Estados Unidos para ir comandar o exército da união no início da guerra de Secessão americana (de 1861-65).
O presidente americano Abraão Lincoln
Abraão Lincoln foi eleito o 16º Presidente dos Estados Unidos em 1860 com 1.866.452 votos, o que lhe proporcionou 180 votos eleitorais, 57 acima dos seus outros competidores. Entretanto, essa unanimidade era apenas aparente, pois não foi acatada pelos estados escravistas do sul. Na Carolina do Sul, um bastião dos senhores de escravos, uma convenção reunida em dezembro de 1860, imediatamente declarou-se fora da União. Lincoln, apoiado por uma coalizão variada que abarcava artesãos, operários e empresários ianques, fazendeiros do meio-oeste, pequenos proprietários, e recém-chegados sedentos por terras no oeste (os militantes do free soil), além de históricos abolicionistas, era visto como um candidato do Norte comprometido com o fim do trabalho escravo.(*) Naquela data, 1/8 da população norte-americana era composta por africanos e seus descendentes, completamente privados de liberdade.
A formação da Confederação do Sul: nos quatro meses seguintes à vitória de Lincoln, onze estados do sul formaram os Estados Confederados, com capital em Richmond na Virgínia, situada apenas há 190 quilômetros de Washington. Os separatistas aprovaram uma nova constituição e até escolheram Jefferson Davis como presidente provisório. O estopim do conflito deu-se quando forças confederadas atacaram de surpresa o Forte Sumter na Carolina do Sul, no dia 12 de abril de 1861. Sob o ponto de vista constitucional nada obrigava um estado a permanecer na União. O próprio nome do país dizia isso: Estados Unidos da América. Porém não se tratava disso. Não eram os direitos dos estados que estavam realmente em jogo. O que os sulistas queriam é perpetuar a escravidão, que não houvesse a abolição. Como conseqüência agiram como se fossem duas nações hostis, a guerra do sul contra o norte ameaçou desmembrar a antiga unidade herdada dos tempos das 13 colônias que lutaram pela independência.(**)
(*) O apoio que ainda poderia existir no Norte a favor da escravidão esvaiu-se com o livro Uncle Tom's Cabin (A cabana do Pai Tomás) de Harriet Elizabeth Stowe uma ardente abolicionista que o publicou em 1852.
(**)
Estados Confederados (11) Estados da União (23)
Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Alabama, Mississippi, Louisiana, Arkansas, Texas e Tennessee Virgínia ocidental (separada da oriental em 1861), Maryland, Delaware, Nova Jérsei, Connecticut, Rhode Island, Massachusetts, Maine, Nova Iorque, Vermont, Pensilvânia, Ohio, Indiana, Kentucky, Illinois, Missouri, Iowa, Wisconsin, Michigan, Minnesota, Kansas, Oregon e Califórnia
A mobilização do norte: não foi uma surpresa o que ocorreu. Nos últimos vinte anos era cada vez mais latente a tensão entre o Norte, democrático, industrial, a favor do solo livre, do trabalho livre e do homem livre (free soil, free labour, free men), que se contrapunha ao Sul oligárquico, agrário e escravista. Desde a Revolução de 1776, ensejada a favor da liberdade dos colonos, os americanos se desentendiam na questão escravista. Durante muito tempo os presidentes vieram do sul o que serviu para postergar o problema, mas na última década, entre 1850-1860, por força da imigração européia e o crescente debate moral sobre a validade da continuidade da escravidão, a balança inclinara-se para o Norte. A campanha eleitoral de Lincoln fora extraordinária pelas emoções que despertara. Apesar dele ser cauteloso quanto a sua posição sobre a escravidão, as forças que o apoiavam não escondiam as intenções pró-abolição(*). Como ele bem disse num celebrado discurso sobre a casa dividida, a América não podia viver eternamente metade livre, metade escrava! (half free, half slave). Portanto, quando o repto veio do Sul, Lincoln determinou-se ir à guerra em defesa da União ameaçada. Naquele mesmo mês de abril fez aprovar pelo Congresso uma convocação de 65 mil homens para a guerra. Os tiros contra o Forte Sumter incendiaram a nação. A América do Norte passaria mergulhada os quatro anos seguintes na mais sangrenta guerra até então travada no Novo Mundo.
(*) Lincoln numa carta ao Ne York Tribune, escrita 17 meses depois da guerra ter andamento, afirmou: "Meu principal objetivo nesta luta é salvar a União e não salvar a escravidão nem destruí-la; se eu pudesse salvar a União ao preço de não libertar um só escravo, eu o farias; e se pudesse salvá-la libertando todos os escravos, eu faria; se pudesse salvá-la libertando uns e abandonando a outros, também o faria" (cit. Por Willi Paul Adams "Los Estados Unidos de America,1979, pag.100)
A
Acho que ñ esta certa
O presidente americano Abraão Lincoln
Abraão Lincoln foi eleito o 16º Presidente dos Estados Unidos em 1860 com 1.866.452 votos, o que lhe proporcionou 180 votos eleitorais, 57 acima dos seus outros competidores. Entretanto, essa unanimidade era apenas aparente, pois não foi acatada pelos estados escravistas do sul. Na Carolina do Sul, um bastião dos senhores de escravos, uma convenção reunida em dezembro de 1860, imediatamente declarou-se fora da União. Lincoln, apoiado por uma coalizão variada que abarcava artesãos, operários e empresários ianques, fazendeiros do meio-oeste, pequenos proprietários, e recém-chegados sedentos por terras no oeste (os militantes do free soil), além de históricos abolicionistas, era visto como um candidato do Norte comprometido com o fim do trabalho escravo.(*) Naquela data, 1/8 da população norte-americana era composta por africanos e seus descendentes, completamente privados de liberdade.
A formação da Confederação do Sul: nos quatro meses seguintes à vitória de Lincoln, onze estados do sul formaram os Estados Confederados, com capital em Richmond na Virgínia, situada apenas há 190 quilômetros de Washington. Os separatistas aprovaram uma nova constituição e até escolheram Jefferson Davis como presidente provisório. O estopim do conflito deu-se quando forças confederadas atacaram de surpresa o Forte Sumter na Carolina do Sul, no dia 12 de abril de 1861. Sob o ponto de vista constitucional nada obrigava um estado a permanecer na União. O próprio nome do país dizia isso: Estados Unidos da América. Porém não se tratava disso. Não eram os direitos dos estados que estavam realmente em jogo. O que os sulistas queriam é perpetuar a escravidão, que não houvesse a abolição. Como conseqüência agiram como se fossem duas nações hostis, a guerra do sul contra o norte ameaçou desmembrar a antiga unidade herdada dos tempos das 13 colônias que lutaram pela independência.(**)
(*) O apoio que ainda poderia existir no Norte a favor da escravidão esvaiu-se com o livro Uncle Tom's Cabin (A cabana do Pai Tomás) de Harriet Elizabeth Stowe uma ardente abolicionista que o publicou em 1852.
(**)
Estados Confederados (11) Estados da União (23)
Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Alabama, Mississippi, Louisiana, Arkansas, Texas e Tennessee Virgínia ocidental (separada da oriental em 1861), Maryland, Delaware, Nova Jérsei, Connecticut, Rhode Island, Massachusetts, Maine, Nova Iorque, Vermont, Pensilvânia, Ohio, Indiana, Kentucky, Illinois, Missouri, Iowa, Wisconsin, Michigan, Minnesota, Kansas, Oregon e Califórnia
A mobilização do norte: não foi uma surpresa o que ocorreu. Nos últimos vinte anos era cada vez mais latente a tensão entre o Norte, democrático, industrial, a favor do solo livre, do trabalho livre e do homem livre (free soil, free labour, free men), que se contrapunha ao Sul oligárquico, agrário e escravista. Desde a Revolução de 1776, ensejada a favor da liberdade dos colonos, os americanos se desentendiam na questão escravista. Durante muito tempo os presidentes vieram do sul o que serviu para postergar o problema, mas na última década, entre 1850-1860, por força da imigração européia e o crescente debate moral sobre a validade da continuidade da escravidão, a balança inclinara-se para o Norte. A campanha eleitoral de Lincoln fora extraordinária pelas emoções que despertara. Apesar dele ser cauteloso quanto a sua posição sobre a escravidão, as forças que o apoiavam não escondiam as intenções pró-abolição(*). Como ele bem disse num celebrado discurso sobre a casa dividida, a América não podia viver eternamente metade livre, metade escrava! (half free, half slave). Portanto, quando o repto veio do Sul, Lincoln determinou-se ir à guerra em defesa da União ameaçada. Naquele mesmo mês de abril fez aprovar pelo Congresso uma convocação de 65 mil homens para a guerra. Os tiros contra o Forte Sumter incendiaram a nação. A América do Norte passaria mergulhada os quatro anos seguintes na mais sangrenta guerra até então travada no Novo Mundo.
(*) Lincoln numa carta ao Ne York Tribune, escrita 17 meses depois da guerra ter andamento, afirmou: "Meu principal objetivo nesta luta é salvar a União e não salvar a escravidão nem destruí-la; se eu pudesse salvar a União ao preço de não libertar um só escravo, eu o farias; e se pudesse salvá-la libertando todos os escravos, eu faria; se pudesse salvá-la libertando uns e abandonando a outros, também o faria" (cit. Por Willi Paul Adams "Los Estados Unidos de America,1979, pag.100)
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Acho que ñ esta certa
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