Respostas
Os perigos reais seriam, encontrar saqueadores, corsários ou piratas em meio a viagens, cuja qual, dependiam da análise de mapas nada precisos. Com as diversidades de culturas e territórios visitados ou conquistados, conflitos com povos locais, com navios e mercadores de escravos eram constantes.
Resposta:
1a) Os monstros marinhos que poderiam atacar as embarcações – seres metade humanos,
metade animais, que habitariam as terras desconhecidas – faziam parte da imaginação
europeia e desestimulavam as tripulações.
Além dos temores imaginários, riscos muito concretos afetavam as tripulações: a ali-
mentação a bordo era precária, composta por produtos secos (carnes e peixes salgados,
biscoitos, cereais); a falta de verduras, legumes e alimentos frescos provocava nos viajantes
deficiência de vitaminas e doenças como o escorbuto (depois do inchaço e sangramento
das gengivas, os doentes perdiam os dentes e, pouco a pouco, tinham hemorragias em
todo o corpo). O escorbuto foi responsável pela morte de muitos tripulantes nos primeiros
séculos de navegação de longos percursos.
A ausência prolongada de ventos podia manter as embarcações quase paradas por
muito tempo, no meio do mar, aumentando o risco de escassez de alimentos. Além disso,
elas ficavam sujeitas a grandes tempestades e a colisões com rochas em determinados
trechos desconhecidos dos mares. Esses perigos provocaram muitos naufrágios e muitas
mortes de marinheiros