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A fotografia mudou a forma como lembramos das coisas. Ela oferece instantaneidade e tem a capacidade de capturar eventos reais — uma fatia da realidade. Roland Barthes, um teórico preeminente da fotografia, disse que ela é a "contingência soberana," o que significa que depende de alguma coisa a mais que esteja acontecendo. Agora nós olhamos para fotografias como a confirmação da memória.
A fotografia teve um grande papel na nossa concepção de história. Historicamente, as fotografias forneceram um registro objetivo de eventos reais. Elas foram fundamentais, por exemplo, na confirmação dos danos da Guerra Civil e dos horrores do Holocausto para o público. No entanto, agora sabemos que imagens fotográficas podem ser manipuladas.
Um impacto tangível da fotografia tem sido o número de pessoas empregadas na indústria, particularmente após a introdução do filme de 35 mm nos anos 20 pela Kodak. A inovação significou que eram necessárias inúmeras pessoas para vender e consertar câmeras e filmes. A fotografia também significou novas oportunidades de emprego, como repórteres e editores fotográficos e agências e bibliotecas fotográficas.
A capacidade de registrar o mundo como ele é fez da câmera uma ferramenta inestimável para a pesquisa científica. Em seus primeiros dias, ela era usada para registrar evidência de pesquisas de campo, retratar o povo de tribos remotas ou descobertas de novas espécies animais. Por exemplo, a habilidade de Eadweard Muybridge de disparar fotografias consecutivas em rápida sucessão demonstrou que um cavalo fica com as quatro patas fora do solo em alguns momentos enquanto corre. A tecnologia fotográfica levou diretamente à inovação científica no mapeamento cerebral e na avaliação do corpo humano.
O artista teve que encontrar novos modos de operação, e mudanças sísmicas na produção de arte, do modernismo ao expressionismo abstrato, foram concebidas na esteira da fotografia.