Respostas
O alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C., utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como também na matemática, física, astronomia etc.
Anteriormente, o alfabeto grego (ελληνικό αλφάβητο) foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e zonas da Grécia continental como Micenas ou Pilos entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. e conhecido como linear B. O alfabeto Grego parece uma versão primitiva dos dialectos arcado-cipriota e jónico-ático, dos quais provavelmente é antepassado, e é conhecido habitualmente como grego micênico.
Evidências históricas apontam que o alfabeto grego deriva de uma variante do alfabeto semítico (hebraico), introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Observa-se que o alfabeto fenício não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns caracteres do alfabeto fenício sem valor fonético, em grego, para representar as vogais. Este fato pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.