Ao analisarmos a sociedade moderna e o tempo/ato de brincar das crianças, encontramos problemáticas relevantes, tais como: a diminuição significativa das possibilidades de brincar ao ar livre, a ocupação do tempo das crianças com outras atividades, o consumismo e o aumento expressivo do uso das tecnologias digitais. Estas e outras problemáticas incidem diretamente no processo de desenvolvimento integral das crianças, visto que é brincando que as elas tomam consciência de seu lugar no mundo, se apropriam de sua cultura, se desenvolvem motora e socialmente. Mesmo tendo consciência de todos esses fatores que prejudicam o desenvolvimento psicomotor das crianças, nem todas as famílias conseguem oferecer para as crianças a oportunidade e a liberdade para que a brincadeira faça parte de suas rotinas. 1. Será possível preservar a espontaneidade do brincar em atividades dirigidas? 2. Qual trabalho especializado pode contribuir para a diminuição das dificuldades apresentadas?
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1 - É possível preservar a espontaneidade em brincadeiras dirigidas se a direção for apenas sobre a forma que as brincadeiras devem tomar (deve ser uma brincadeira onde as crianças se movimentem muito, por exemplo), e não sobre o seu conteúdo, de modo que haja liberdade para que, dentro das possibilidades dadas pela forma, as crianças descubram uma e a adotem (inventem as suas próprias regras, por exemplo).
2 - O trabalho das creches pode contribuir para a expansão dos espaços de brincadeira entre as crianças mais novas, mas um trabalho recreativo nas escolas, como a adoção da escola integral, por exemplo, pode afastar as crianças das ruas e das suas "babás eletrônicas" e promover a brincadeira livre.
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