Respostas
A questão está incompleta, seguem abaixo as alternativas:
A) Caracteriza-se como uma obra memorialista, pois a personagem central, mestre José Amaro, narra a sua história pessoal, enfatizando os problemas que o mundo capitalista traz para o homem.
B) Embora tenha sido escrito na década de 1930, quando o movimento modernista já havia operado uma revolução na literatura, o romance é bastante convencional, sobretudo na caracterização da paisagem e do homem nordestino, aproximando-se da visão de mundo romântica.
C) Apresenta uma visão saudosa da realidade política, econômica e social do Nordeste da primeira metade do século XX, bem como uma visão pitoresca do espaço enfocado.
D) O uso do discurso indireto livre é um dos procedimentos de construção narrativa mais significativos do romance, na medida em que permite a diversidade de olhares sobre uma dada realidade e, ao mesmo tempo, auxilia no processo de aprofundamento do drama psicológico vivenciado pelas personagens.
E) Faz um retrato fotográfico da realidade nordestina, afastando-se do ficcional, uma vez que parte de fatos que realmente existiram e que podem ser comprovados, como a decadência dos engenhos de açúcar e a Guerra de Canudos.
A alternativa correta é a D.
A obra “Fogo Morto” é um romance regionalista, escrito por José Lins do Rego, que traz em seu enredo o declínio dos engenhos de cana-de-açúcar no nordeste brasileiro, além de traçar o perfil dos empresários e aqueles que sobreviviam dessa atividade.
O autor tem outras obras, também regionalistas, escritas entre as décadas de 1930 e 1940, sendo um dos grandes nomes da literatura nacional, junto com Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz.
Afirmativas:
O romance retrata o Nordeste e a oligarquia composta por senhores de engenho ameaçada com o advento da industrialização, revelando uma aproximação entre obra literária e eventos sócio-históricos que definiram a sociedade brasileira.
A obra retrata a ascensão econômica e social do Coronel Lula de Holanda e do seu povo, transformando o engenho Santa Fé em uma espécie de microcosmo da realidade nordestina brasileira.
O protagonista Carlos de Melo narra episódios da infância e da adolescência vividas no engenho do avô José Paulino, fornecendo um extenso perfil da sociedade patriarcal do Nordeste açucareiro.
A obra apresenta uma visão saudosa da realidade política, econômica e social do Nordeste da primeira metade do século XX, bem como uma visão pitoresca do espaço enfocado.
A obra se diferencia das demais produzidas no mesmo período porque se constrói a partir da memória de infância do autor, apresentando aspectos positivos da vida no campo.
Resposta:
O romance retrata o Nordeste e a oligarquia composta por senhores de engenho ameaçada com o advento da industrialização, revelando uma aproximação entre obra literária e eventos sócio-históricos que definiram a sociedade brasileira.