O responsável pela criação do modelo psíquico foi Freud. Uma de suas partes representa às obrigações, impostas pela realidade. Qual seria esta parte?
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Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este corpo teórico foi responsável pela descoberta do inconsciente – antes já desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o comportamento humano, decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.
Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista, embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciênciasob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer – o InconscienteFreud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época, como a idéia de que a mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse. Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras concepções novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a transferência, entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clínica e da Psiquiatria modernas. Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano. Ele motiva sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates.
A teoria psicanalítica está sintetizada essencialmente em três publicações: Interpretação dos Sonhos, de 1900; Psicopatologia da Vida Cotidiana”, que contém os primeiros princípios da Psicanálise; e “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, na qual estão os esboços básicos desta doutrina. No atendimento clínico, o paciente, em repouso, é estimulado a verbalizar tudo que brota em sua mente – sonhos, desejos, fantasias, expectativas, bem como as lembranças da infância. Cabe ao psicanalista ouvir e interferir apenas quando julgar necessário, assim que perceber uma ocasião de ajudar o analisando a trazer para a consciência seus desejos reprimidos, deduzidos a partir da livre associação. No geral, o analista deve se manter imparcial.
Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar, este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior. Através da livre associação e da interpretação dos sonhos do paciente, o psicanalista revela a existência deste instinto sexual. Essa transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de Freud. No Id, governado pelo ‘princípio do prazer’, estão os desejos materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservação da vida.
No Ego, ou Eu, regido pelo ‘princípio da realidade’, está a consciência, pequeno ponto na vastidão do inconsciente, que busca mediar e equilibrar as relações entre o Id e o Superego; ele precisa saciar o Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar constantemente em uma corda bamba, tentando não se deixar dominar nem pelos desejos insaciáveis do Id, nem pelas exigências extremas do Superego, lutando igualmente para não se deixar aniquilar pelas conveniências do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o homem vive dividido entre estes dois princípios, o do Prazer e o da Realidade, em plena angústia existencial. O Superego é a sentinela da mente, sempre vigilante e atenta a qualquer desvio moral. Ele também age inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali, especialmente o que for de natureza sexual. O Superego se expressa indiretamente, através da moral e da educação.
Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista, embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciênciasob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer – o InconscienteFreud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época, como a idéia de que a mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse. Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras concepções novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a transferência, entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clínica e da Psiquiatria modernas. Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano. Ele motiva sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates.
A teoria psicanalítica está sintetizada essencialmente em três publicações: Interpretação dos Sonhos, de 1900; Psicopatologia da Vida Cotidiana”, que contém os primeiros princípios da Psicanálise; e “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, na qual estão os esboços básicos desta doutrina. No atendimento clínico, o paciente, em repouso, é estimulado a verbalizar tudo que brota em sua mente – sonhos, desejos, fantasias, expectativas, bem como as lembranças da infância. Cabe ao psicanalista ouvir e interferir apenas quando julgar necessário, assim que perceber uma ocasião de ajudar o analisando a trazer para a consciência seus desejos reprimidos, deduzidos a partir da livre associação. No geral, o analista deve se manter imparcial.
Para Freud toda perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar, este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior. Através da livre associação e da interpretação dos sonhos do paciente, o psicanalista revela a existência deste instinto sexual. Essa transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de Freud. No Id, governado pelo ‘princípio do prazer’, estão os desejos materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservação da vida.
No Ego, ou Eu, regido pelo ‘princípio da realidade’, está a consciência, pequeno ponto na vastidão do inconsciente, que busca mediar e equilibrar as relações entre o Id e o Superego; ele precisa saciar o Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar constantemente em uma corda bamba, tentando não se deixar dominar nem pelos desejos insaciáveis do Id, nem pelas exigências extremas do Superego, lutando igualmente para não se deixar aniquilar pelas conveniências do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o homem vive dividido entre estes dois princípios, o do Prazer e o da Realidade, em plena angústia existencial. O Superego é a sentinela da mente, sempre vigilante e atenta a qualquer desvio moral. Ele também age inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali, especialmente o que for de natureza sexual. O Superego se expressa indiretamente, através da moral e da educação.
diegodamiellip7ialz:
resposta correta é SUPER EGO
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Resposta:
Superego
Explicação:
SUPEREGO às obrigações, impostas pela realidade
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