É interessante observar que desde o início da humanidade, o homem tem necessidade de se comunicar seja de maneira oral, escrita ou gestual. Para isso inventou códigos escritos e sonoros como as letras e as palavras. Como esses códigos são organizados?
Respostas
o emissor ou locutor (Loc) da mensagem;
• o(s) receptor(es) da mensagem;
• a própria mensagem, que é o objeto ou informações a
serem transmitidas;
• o canal de comunicação, que é a via de circulação da
mensagem, a qual pode corresponder basicamente a um
meio sonoro (voz, implicando boca e ouvido; música,
ruídos etc.) ou meios visuais (letras, gestos, expressões
fisionômicas – piscar de olho, rasgar um bilhete, acenar
com a mão, imagens etc.);
• o código (conjunto de “signos” e suas regras combinatórias,
que permitem as operações de codificação pelo
emissor ou decodificação pelo receptor);
• o referente, que é constituído pelo contexto (linguístico
ou cotexto), pela situação (ou contexto situacional) e
pelos objetos reais aos quais a mensagem se refere.
Outrora, considerava-se um modelo linear, isto é, um emissor
da mensagem e um receptor que a recebia, numa mão única de
direção. Hoje em dia, fala-se num modelo circular, em que o
receptor também é ativo, não só na sua “atividade” de compreensão,
como também na de colaborador na produção da mensagem.
A noção de código implica a noção de signo, ou seja, a
menor unidade dotada de sentido num determinado código.
Compõe-se de um elemento material, perceptível, o significante,
e um elemento conceptual, não perceptível, o significado (por
exemplo, a palavra mesa pode ser ouvida ou vista, conforme seja
pronunciada ou escrita: o som “mesa” e a forma gráfica “mesa”
são significantes que remetem ao mesmo significado, o conceito
de mesa, “objeto constituído por uma superfície plana sustentada
por um ou mais pés”). O referente é o objeto ao qual remete
o signo numa instância de enunciação, isto é, no momento da
produção da mensagem: Esta mesa de jantar. O signo é convencional,
no sentido de que entre o significante e o significado
não há outra ligação senão a proveniente de uma convenção
implícita ou explícita, entre os usuários de uma mesma língua.