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A história se desenrola em torno das trapaças do esperto João Grilo e seu “fiel escudeiro” o atrapalhado Chicó. Grilo engana o seus superiores, o clero, a burguesia, o cangaço e até mesmo o diabo, tamanha são as proporções que seus atos tomam.
Entretanto, mesmo sendo uma peça divertidíssima, de típico humor nordestino, Ariano Suassuna alfineta diversas dimensões sociais, desde a burguesia ao clero.
No Auto da Compadecida temos o enterro de um cachorro em latim, o testamento desse mesmo cachorro para um padre, um bispo e um sacristão, o debate de João Grilo com o diabo, um gato que “descome” dinheiro e uma gaita que ressuscita os mortos. Essa é uma obra fruto da tradição popular, das crendices e supertições de um povo irreverente que é o povo do nordeste. Ariano Suassuna soube dosar exatamente cada palavra e cada pingo nos “is”. Com muito humor, Ariano, fala sobre a miséria humana, como avareza, racismo e das desigualdades sociais.
Entretanto, mesmo sendo uma peça divertidíssima, de típico humor nordestino, Ariano Suassuna alfineta diversas dimensões sociais, desde a burguesia ao clero.
No Auto da Compadecida temos o enterro de um cachorro em latim, o testamento desse mesmo cachorro para um padre, um bispo e um sacristão, o debate de João Grilo com o diabo, um gato que “descome” dinheiro e uma gaita que ressuscita os mortos. Essa é uma obra fruto da tradição popular, das crendices e supertições de um povo irreverente que é o povo do nordeste. Ariano Suassuna soube dosar exatamente cada palavra e cada pingo nos “is”. Com muito humor, Ariano, fala sobre a miséria humana, como avareza, racismo e das desigualdades sociais.
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