Respostas
Os franceses haviam concentrado as mais eficientes tropas na fronteira com a Bélgica, pois fora dali que os alemães iniciaram a invasão em 1914. Estavam confiantes na segurança que a Linha Maginot lhes dava e se preocuparam com a região das Ardenas, ocupadas por florestas e extremamente acidentada. Por via das dúvidas, colocaram na saída da floresta um dos seus menos capazes exércitos, o 9º.
Foi exatamente nessa região que se deu o golpe de força alemão, dividindo o exército francês em dois, fazendo com que o flanco esquerdo se retirasse juntamente com o corpo expedicionário britânico para a costa do Atlântico. O pânico estabeleceu-se na retaguarda francesa. Milhares de refugiados entupiam as estradas e impediam o deslocamento de tropas necessárias para tapar as brechas. A estrada para Paris abriu-se para os alemães. Enquanto isso, mais de 600 mil homens estavam sitiados na Linha Maginot, assistindo impotentes ao desastre militar e político do país. O exército francês pulverizou-se em menos de três semanas, surpreendendo inclusive os alemães.
As tropas nazistas desfilaram por Paris em 14 de junho. Cinco dias depois, já haviam alcançado a costa atlântica. Então, dia 22 de junho ocorre o armistício de Compiègne, em que a França se rende. O país é dividido em duas zonas: uma ocupada pelos alemães, outra pelo governo colaboracionista do Marechal Petain.
O espírito derrotista contamina o país, fazendo com que somente o general Charles de Gaulle pregasse a necessidade da continuação da luta. As restantes tropas anglo-francesas conseguem evitar a destruição completa graças a evacuação de Dunquerque.
Apesar da catástrofe francesa, a Inglaterra, já sob a liderança de Winston Churchill, promete continuar na guerra até a vitória final ("sangue, suor e lágrimas").