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A escolástica foi a principal forma de fazer filosofia durante a Idade Média, de modo que ela se desenvolveu em um contexto de dogmatismo cultural e científico, onde as verdades deveriam ser consideradas sob a luz da religião, não podendo ser verdadeiro algo que fosse no sentido contrário à interpretação da Bíblia.
A escolástica foi a principal forma de fazer filosofia durante a Idade Média, de modo que ela se desenvolveu em um contexto de dogmatismo cultural e científico, onde as verdades deveriam ser consideradas sob a luz da religião, não podendo ser verdadeiro algo que fosse no sentido contrário à interpretação da Bíblia.
Além disto a escolástica também se desenvolveu em um contexto de hierarquização do conhecimento, de modo que a autoridade do pensador era, muitas vezes, mais importante que o conteúdo do pensamento, e os argumentos de autoridade (que são, desde a Idade Clássica, considerados falaciosos) ganharam um destaque perigoso, que acabou conduzindo a Filosofia para um caminho que é estranho para a sua natureza crítica.