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"Fóssil vivo" é uma expressão utilizada informalmente para qualificar organismos de grupos biológicos atuais que são morfologicamente muito similares a organismos dos quais há conhecimento no registo fóssil. Frequentemente, os "fósseis vivos" pertencem a grupos biológicos que no passado geológico da Terra foram muito mais abundantes e diversificados que atualmente. Uma consulta recente do Paleobiology Database (pbdb.org) foi completada para encontrar quantos gêneros fósseis vivos foram relatados: 99 advieram do Paleozoico, 548 do Mesozoico e 3.582 do Cenozoico, para um total de 4.229[1] .
Esta designação resulta do facto de, no século XIX, numa fase inicial dos estudos paleontológicos e biológicos à escala global, quando muito ainda havia por descobrir nos mares e florestas actuais, alguns destes grupos biológicos terem sido originalmente identificados com base no registo fóssil, sendo classificados como extintos, e só depois sido descobertos - vivos - na actualidade. Daí a expressão "fóssil vivo".
Os exemplos mais conhecidos são os do celacanto (Latimeria chalumnae e Latimeria menadoensis), um peixe, e da metasequóia, árvore descoberta em 1943 num remoto vale da China. Outros são organismos pertencentes a espécies actuais, sem parentes próximos na actualidade, que são as únicas representantes de grupos biológicos de categoria superior com um registo fóssil abundante e diversificado. Um exemplo bem conhecido é o da árvore Ginkgo (Ginkgo biloba) e o lagarto Tuatara (Sphenodon spp), com dois representantes actuais.
Há que salientar que estes indivíduos actuais, estes "fósseis vivos", apesar de muito similares aos seus parentes conhecidos do registo fóssil (do Cretácico, no final do Mesozoico, por exemplo, no caso dos celacantos), não pertencem, exactamente, às mesmas espécies. Não são, portanto, a mesma entidade biológica.
A expressão "fóssil vivo" é tão popular e utilizada de modo tão indiscriminado que, muitas vezes, é usada apenas para designar organismos actuais com aspecto invulgar ou grotesco e que por isso parecem, ao leigo, "primitivos". Também nem todo fóssil vivo deve ser considerado uma espécie de pouca abundância ou isolada em ambiente remoto.
Esta designação resulta do facto de, no século XIX, numa fase inicial dos estudos paleontológicos e biológicos à escala global, quando muito ainda havia por descobrir nos mares e florestas actuais, alguns destes grupos biológicos terem sido originalmente identificados com base no registo fóssil, sendo classificados como extintos, e só depois sido descobertos - vivos - na actualidade. Daí a expressão "fóssil vivo".
Os exemplos mais conhecidos são os do celacanto (Latimeria chalumnae e Latimeria menadoensis), um peixe, e da metasequóia, árvore descoberta em 1943 num remoto vale da China. Outros são organismos pertencentes a espécies actuais, sem parentes próximos na actualidade, que são as únicas representantes de grupos biológicos de categoria superior com um registo fóssil abundante e diversificado. Um exemplo bem conhecido é o da árvore Ginkgo (Ginkgo biloba) e o lagarto Tuatara (Sphenodon spp), com dois representantes actuais.
Há que salientar que estes indivíduos actuais, estes "fósseis vivos", apesar de muito similares aos seus parentes conhecidos do registo fóssil (do Cretácico, no final do Mesozoico, por exemplo, no caso dos celacantos), não pertencem, exactamente, às mesmas espécies. Não são, portanto, a mesma entidade biológica.
A expressão "fóssil vivo" é tão popular e utilizada de modo tão indiscriminado que, muitas vezes, é usada apenas para designar organismos actuais com aspecto invulgar ou grotesco e que por isso parecem, ao leigo, "primitivos". Também nem todo fóssil vivo deve ser considerado uma espécie de pouca abundância ou isolada em ambiente remoto.
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