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A primeira parte, intitulada "O Brasil nacional", descreve os fatos mais importantes que ocorreram no setor de energia elétrica entre 1930 e 1970, como a expansão do setor público estatal atuante no setor de produção e distribuição de energia. No segundo capítulo, "O nacional na esfera pública", o foco são os processos de distribuição de energia nas áreas de iluminação, transportes públicos e telefone e também as confusões que surgiam com as novas tecnologias. Para ilustrar, um anúncio publicado na "Revista Light" em 1934 diz textualmente: "A companhia telephonica brasileira pede aos seus assignantes: não permitir que pessoas ignorando o manejo do telephone automatico façam uso do seu aparelho - as chamadas por engano estão tomando tal vulto que o serviço telephonico está se tornando seriamente comprometido".
A síntese geral da produção cultural brasileira é apresentada no terceiro capítulo, que deixa claro o fato de que a integração da cultura do país não poderia existir sem o desenvolvimento da eletrificação. Aqui não se pode deixar de citar os grandes programas de auditório das rádios e a chegada da TV. A constatação é reforçada por um anúncio, publicado na revista "O Cruzeiro", em 1930, que compara um gramofone com um toca-discos. Ao lado do primeiro aparelho aparece uma mulher tapando os ouvidos devido à chiadeira e abaixo estava o título "Hontem irritava...". Em seguida aparece a a mesma mulher ouvindo um toca-discos elétrico, com o título "Hoje deleita!". Para finalizar, o capítulo "O nacional na esfera privada" mostra as adaptações que ocorreram na distribuição dos espaços no lar devido aos usos dos equipamentos elétricos, sobretudo a TV e o rádio, que mudaram definitivamente a configuração da sala de visitas.
Ao descrever as mudanças ocorridas na paisagem urbana, na organização doméstica e em serviços como telefonia e transportes, o livro mostra que é impossível dissociar as histórias da sociedade brasileira e da indústria da eletricidade no país.
A síntese geral da produção cultural brasileira é apresentada no terceiro capítulo, que deixa claro o fato de que a integração da cultura do país não poderia existir sem o desenvolvimento da eletrificação. Aqui não se pode deixar de citar os grandes programas de auditório das rádios e a chegada da TV. A constatação é reforçada por um anúncio, publicado na revista "O Cruzeiro", em 1930, que compara um gramofone com um toca-discos. Ao lado do primeiro aparelho aparece uma mulher tapando os ouvidos devido à chiadeira e abaixo estava o título "Hontem irritava...". Em seguida aparece a a mesma mulher ouvindo um toca-discos elétrico, com o título "Hoje deleita!". Para finalizar, o capítulo "O nacional na esfera privada" mostra as adaptações que ocorreram na distribuição dos espaços no lar devido aos usos dos equipamentos elétricos, sobretudo a TV e o rádio, que mudaram definitivamente a configuração da sala de visitas.
Ao descrever as mudanças ocorridas na paisagem urbana, na organização doméstica e em serviços como telefonia e transportes, o livro mostra que é impossível dissociar as histórias da sociedade brasileira e da indústria da eletricidade no país.
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