Respostas
Assim como o alfabeto árabe e o hebraico, o alfabeto fenício não tem símbolos para representar sons de vogais; cada símbolo representa uma consoante. As vogais precisavam ser deduzidas no contexto da palavra. O alfabeto fenício arcaico, que está na origem de todos os alfabetos atuais, apareceu pela primeira vez em Biblos. Posteriormente, os gregos adotaram esse alfabeto, inventaram novos sons e introduziram o uso das vogais. Foram também os gregos que estabeleceram a regra de escrever da esquerda para a direita. Finalmente, os romanos herdaram dos gregos as letras que deram origem a seu alfabeto, fizeram modificações e surgiu o alfabeto romano como nós o conhecemos hoje.
O alfabeto fenício foi o alfabeto usado pelos fenícios, com seu desenvolvimento por volta de 1200 a.C.. Foi baseado no alfabeto semítico.[1]
Antes da invenção do alfabeto fenício, escrever era uma tarefa complexa, e poucas pessoas tinham o domínio da escrita. Isso acontecia porque nas escritas hieroglíficas(egípcia) e cuneiforme(Mesopotâmia), por exemplo, cada figura representava uma palavra, uma ideia ou um som, o que tornava seu aprendizado muito difícil.[2]
Acredita-se que o alfabeto grego seja baseado no alfabeto fenício, bem como os alfabetos aramaico, hebraico e arábico, bem como diversos outros — de fato, virtualmente todos os alfabetos exceto aqueles do sul da Arábia e o etíope.[3]
Assim como o alfabeto árabe e o hebraico, o alfabeto fenício não tem símbolos para representar sons de vogais; cada símbolo representa uma consoante. As vogais precisavam ser deduzidas no contexto da palavra.[4]
Vários modelos de alfabetos como o latino, o grego, e o árabe evoluiram do aramaico, que por sua vez foi a única evolução do fenício.