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No dia 25 de novembro, morreu Fidel Castro, primeiro-ministro e presidente de Cuba por quase 50 anos, entre 1959 e 2008. Fidel tinha 90 anos e convivia com problemas de saúde. Sua morte carrega grande peso simbólico, visto que se trata do líder de uma das mais emblemáticas – e controversas – revoluções do século XX, a Revolução Cubana. Por décadas, o regime cubano liderou o antiamericanismo e ainda hoje inspira muitos governantes latino-americanos. Por outro lado, o governo instaurado por Fidel desde o início da revolução também foi manchado por mortes a opositores, censura e outras violações aos direitos humanos.
Neste texto, fazemos um apanhado histórico do que foi a revolução cubana de 1959 e os primeiros desdobramentos dessa experiência socialista, que, vale lembrar, se desenrolou ali, bem próxima ao país que é centro do capitalismo mundial.
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Por décadas a fio, a vida privada do líder cubano foi guardada a sete chaves.
As motivações estariam ligadas à sua segurança, como ele próprio explicou em entrevista a jornalistas em Havana, em 2000.
"(A CIA e os exilados cubanos) querem saber se tomei ou não tomei banho, os detalhes de como está a minha próstata e querem, inclusive, raios X", afirmou.
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Mas Fidel também acreditava que autoridades como ele não deveriam misturar a vida pública com a privada.
"Sendo assim, reservei-me uma liberdade absoluta", disse em um documentário em 2001.
Alguns detalhes, no entanto, escaparam dessa cuidadosa blindagem. A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, selecionou dez deles