Mesmo em tempos onde a inclusão é extremamente abordada, muitas pessoas ainda identificam os surdos como sujeitos incapazes, deficientes. Historicamente fazem uso de termos pejorativos como surdo-mudo, mudinho e não conhecem os direitos desses sujeitos garantidos por lei, entre eles o modo como devem ser chamados. Portanto, os pesquisadores da área e mesmo os documentos normativos evidenciam que todo cidadão brasileira precisa ter acesso e conhecimento dos termos usados para identificar os sujeitos. Por meio do Decreto 5626/05, considerado o documento mais importante em relação a esses sujeitos, em seu artigo 2, surdos e deficientes auditivos são definidos, de modo que não cabe mais uso de termos pejorativos como surdinho, mudinho e outros com a desculpa de desconhecimento. Para respaldar essa afirmativa, destaque qual o termo a ser utilizado para o sujeito tanto no contexto educacional quanto social e justifique sua resposta em um texto de 10 a 15 linhas.
Respostas
Olá.
Como vai?
A sociedade como um todo ainda prega o preconceito contra as pessoas que têm déficit na audição, com termos pejorativos que ainda perpetuam nas ruas, como "surdomudo", "surdinho", o que só faz com que a intolerância aumente ainda mais.
O correto é utilizar 'Deficiente Auditivo', mas não em um sentido errôneo, mas sim no sentido que a pessoa apresenta um déficit, que não deve ser considerado um problema.
Bons estudos!
O Artigo 2º, parágrafo único, refere-se:
Que são surdos e são deficientes auditivos.
E a partir desse decreto nº 5626 (Brasil 2005), usaremos o termo “surdo”.
Porque ele remete a um posicionamento político de respeito,
ao sujeito como um ser social, falante da língua de sinais, Libras.
E não com uma visão clínica ou patológica.
Contrariamente, as pessoas que têm a capacidade de ouvir são chamadas de ouvintes.
Os surdos conversam com as mãos, por meio:
Do estabelecimento de uma comunicação visual.
E de fato, poucas são as pessoas que reconhecem o que significam tantos movimentos e tantas sinalizações no contexto de Libras.