A professora adentra na sala e começa sua aula, Paulo, apresenta surdez, mostra-se distraído não percebe que a aula começou, essa situação vem se tornando constante. Ela resolve chamá-lo pelo nome em um tom alto e áspero, por vezes, o traz e coloca-o sentado. Paulo vira-se, rindo, aparenta estar alheio ao acontecido. Ele é sempre disperso, atrasado, não responde aos chamados, dificilmente completa as atividades. Enquanto a professora explica no quadro, ele comunica-se com os colegas através de sinais. Observa-se que Paulo atrapalha o aprendizado da turma toda. Como metodologia, o professor leva vários desenhos para que Paulo pinte e revistas para recortar afim de que os colegas possam realizar suas interpretações e produções textuais sem interferência, já que Paulo é o primeiro aluno surdo com quem ela trabalha, e ela acredita que ele não sabe língua portuguesa e na sala é o único a utilizar língua de sinais. Seu professor está aflito, pois, tanto quanto Paulo está cansada de tanto recorte e pintura, será que Paulo tem algum potencial? É a pergunta que ele se faz todos os dias.” Quando estudamos sobre a surdez e a aprendizagem, compreendemos que os surdos são sujeitos capazes, porém, muitas vezes a escola não está preparada para recebê-los. O que você sugere para amenizar a angústia do professor? Será que a metodologia e postura que ela adotou estão coerentes? Comente entre 10 e 15 linhas.
Respostas
olá!
no caso em questão é interessante salientar que paulo seja também alfabetizado em língua português, tendo em visa que é através do português que ele deve ser comunicar em escritos e textos formais, bem como também pode se comunicar com os seus amigos.
nesse aspecto, é interessante salientar que existem várias técnicas que possibilitam que os surdos aprendam a língua portuguesa e desenvolva a habilidade de se comunicar. a postura que o professor adotou foi coerente, tendo em vista a realidade dele e da turma como um todo, mas é necessário que haja novas metodologias.
espero ter ajudado!
A postura do Professor (a) não é coerente, e compromete o Aprendizado de Paulo.
Nesse caso sugiro como orientação sentar-se com a Direção e Corpo Pedagógico, junto a Coordenação da Escola, em uma reunião e nesta solicitar um tradutor em Libras para auxiliar no ensino de Paulo junto aos Professores que estarão envolvidos em Lecionar ao aluno Paulo.
E até mesmo a Direção Escolar disponibilizar uma especificação de conhecimento pedagógico aos seus Professores visando no futuro a inclusão de outros Alunos com a mesma deficiência como respalda o artigo 2 do decreto 5626/05, em que trata por deficiência e defende a Inclusão.