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Coronelismo é um brasileirismo[1][2] usado para definir a complexa estrutura de poder que tem início no plano municipal, exercido com hipertrofia privada (a figura do coronel) sobre o poder público (o Estado), e tendo como carecteres secundários o mandonismo, o filhotismo (ou apadrinhamento), a fraude eleitoral e a desorganização dos serviços públicos - e abrange todo o sistema político do pais, durante a República Velha.[3] Era representado por lideranças que iam desde o "áspero guerreiro" Horácio de Matos a um letrado Veremundo Soares, possuindo como "linha-mestra" o controle da população.[4] Como forma de poder político consiste na figura de uma liderança local - o Coronel - que define as escolhas dos eleitores em candidatos por ele indicados.[5]
Como período histórico do Brasil compreende o intervalo desde a Proclamação da República (1889) até a prisão dos coroneis baianos, pela Revolução de 1930, tendo seu fim simbólico no assassinato de Horácio de Matos, no ano seguinte,[4] sendo definitivamente sepultado com a derrubada do caudilho gaúcho Flores da Cunha, com a implantação do Estado Novo em 1937[6]. Entretanto, como figura integrante da Guarda Nacional, os oficiais civis tiveram uma existência entre 1831 e 1918 (ou 1924).[7]
Como forma de mandonismo, que tem origem no período colonial - quando era inicialmente absoluto o poder do chefe local, evoluindo em seguida para formas mais elaboradas de controle, passando pelo coronelismo até as modernas formas de clientelismo.[4] Embora o cargo de Coronel da Guarda Nacional tenha sido originado quando da criação da própria Guarda Nacional no Período Regencial quando era Ministro da Justiça o Padre Feijó (1831), não era o mesmo que a patente militar do Exército e, como fenômeno social e político, teve lugar após o advento da República.[8]
Índice [esconder]
1 Conceituação
2 As raízes
3 A disseminação pelo Brasil e a falta de controle
4 O compadrio
5 Primeira República
6 A manutenção do poder, e a neutralização da oposição
7 O coronelismo entre as décadas de 1930 a 1960
8 A influência dos meios de comunicação
9 O coronel-caudilho
10 O início das liberdades democráticas
11 Caciquismo
12 Bibliografia
13 Referências
14 Ver também
15 Ligações externas
Como período histórico do Brasil compreende o intervalo desde a Proclamação da República (1889) até a prisão dos coroneis baianos, pela Revolução de 1930, tendo seu fim simbólico no assassinato de Horácio de Matos, no ano seguinte,[4] sendo definitivamente sepultado com a derrubada do caudilho gaúcho Flores da Cunha, com a implantação do Estado Novo em 1937[6]. Entretanto, como figura integrante da Guarda Nacional, os oficiais civis tiveram uma existência entre 1831 e 1918 (ou 1924).[7]
Como forma de mandonismo, que tem origem no período colonial - quando era inicialmente absoluto o poder do chefe local, evoluindo em seguida para formas mais elaboradas de controle, passando pelo coronelismo até as modernas formas de clientelismo.[4] Embora o cargo de Coronel da Guarda Nacional tenha sido originado quando da criação da própria Guarda Nacional no Período Regencial quando era Ministro da Justiça o Padre Feijó (1831), não era o mesmo que a patente militar do Exército e, como fenômeno social e político, teve lugar após o advento da República.[8]
Índice [esconder]
1 Conceituação
2 As raízes
3 A disseminação pelo Brasil e a falta de controle
4 O compadrio
5 Primeira República
6 A manutenção do poder, e a neutralização da oposição
7 O coronelismo entre as décadas de 1930 a 1960
8 A influência dos meios de comunicação
9 O coronel-caudilho
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