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Esse conceito de desenvolvimento sustentável, embora questionado por muitos especialistas da área ambiental, foi elaborado durante os debates da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela Assembleia Geral da ONU no ano de 1983.
É importante salientar que, ao menos em tese, a aplicação do desenvolvimento sustentável não implica estacionar ou conter o processo de desenvolvimento dos diferentes territórios. Falar em sustentabilidade implica fazer com que esse crescimento das nações não imponha limites naturais para que ele ocorra no futuro. Trata-se, portanto, de uma perspectiva conservacionista dos elementos da natureza, mas com a preocupação latente de manter a procura pelo atendimento das necessidades básicas de todas as populações do mundo.
O debate sobre a questão da sustentabilidade em todo mundo está diretamente ligado à forma com que os diferentes países se desenvolveram. O chamado “mundo desenvolvido”, formado pelo eixo do norte, é composto pelos lugares que primeiro se industrializaram e se urbanizaram, instalando os paradigmas da modernidade em suas estruturas sociais. Por outro lado, o grupo dos países periféricos, composto pelo eixo do sul, é de recente desenvolvimento industrial ou ainda nem por esse processo passou.
Diante desse panorama, há duas necessidades principais a serem atendidas: a) diminuir o elevado nível de consumo e exploração dos recursos naturais pelos países ricos, que é extremamente elevado; b) garantir que os países pobres também se modernizem, mas sem atingir os padrões de agressão ao meio natural promovidos pelas principais potências econômicas do planeta.
Alguns estudos realizados tanto por instituições científicas quanto pela Organização das Nações Unidas revelam que precisaríamos de vários planetas iguais à Terra em termos de recursos naturais casos todos os países mantivessem o mesmo nível de consumo do mundo desenvolvido. Outros dados apontam que o nosso planeta não aguentaria um nível econômico equivalente a quatro países como os Estados Unidos, que são os que mais consomem e, consequentemente, mais poluem e mais reduzem a oferta de bens naturais.
Como promover o desenvolvimento sustentável? Quais as medidas necessárias?
A questão de como realizar uma verdadeira política de sustentabilidade ambiental também é alvo de profundos debates. Não há um consenso sobre quais seriam as medidas necessárias, havendo grupos mais moderados, que garantem que apenas a contenção do consumo e a adoção de medidas para reduzir a poluição seriam suficientes, e aqueles que afirmam que medidas mais radicais precisam ser urgentemente implementadas.
Em termos gerais, o que podemos observar é a colocação das seguintes medidas:
- Reconhecer que mesmo os recursos renováveis são finitos e podem se esgotar a longo prazo;
- Preservação e conservação dos solos;
- Manutenção das florestas e ampliação das reservas naturais;
- Substituição de agrotóxicos e produtos químicos por elementos da agricultura orgânica;
- Redução ou fim do uso de combustíveis fósseis e sua substituição por combustíveis limpos;
- Redução do uso de fontes de energia que agridem o meio natural, com incentivo a produções de energia a partir de usinas solares, eólicas e outras;
- Distribuição das terras e dos espaços agricultáveis para impedir o avanço da agropecuária sobre as florestas;
- Preservação de espécies animais e vegetais para manter o equilíbrio ecológico;
- Preferir os recursos renováveis em detrimento dos bens não renováveis;
- Intensificar as políticas de reciclagem;
- Incentivos públicos e privados para a realização de pesquisas científicas que ajudem a diminuir a poluição e o consumo.
Como podemos ver, existem várias propostas, embora nem todas sejam consenso entre os líderes mundiais e os especialistas da área. O que podemos dizer é que o sistema capitalista precisa, de certa forma, frear a busca incessante pelo lucro sem a medição das consequências, em que países são sempre pressionados a manterem superavit e crescimentos de seus Produtos Internos Brutos, o que dificulta a realização de alguns dos itens acima elencados.
Em suma, é preciso haver uma gestão ambiental para conter a exploração dos recursos e manter um nível econômico socialmente justo e igualitário, uma vez que a proliferação da pobreza, da desigualdade e da miséria também pode ser considerada como um problema para a contenção da poluição e do uso indiscriminado dos meios naturais.
É importante salientar que, ao menos em tese, a aplicação do desenvolvimento sustentável não implica estacionar ou conter o processo de desenvolvimento dos diferentes territórios. Falar em sustentabilidade implica fazer com que esse crescimento das nações não imponha limites naturais para que ele ocorra no futuro. Trata-se, portanto, de uma perspectiva conservacionista dos elementos da natureza, mas com a preocupação latente de manter a procura pelo atendimento das necessidades básicas de todas as populações do mundo.
O debate sobre a questão da sustentabilidade em todo mundo está diretamente ligado à forma com que os diferentes países se desenvolveram. O chamado “mundo desenvolvido”, formado pelo eixo do norte, é composto pelos lugares que primeiro se industrializaram e se urbanizaram, instalando os paradigmas da modernidade em suas estruturas sociais. Por outro lado, o grupo dos países periféricos, composto pelo eixo do sul, é de recente desenvolvimento industrial ou ainda nem por esse processo passou.
Diante desse panorama, há duas necessidades principais a serem atendidas: a) diminuir o elevado nível de consumo e exploração dos recursos naturais pelos países ricos, que é extremamente elevado; b) garantir que os países pobres também se modernizem, mas sem atingir os padrões de agressão ao meio natural promovidos pelas principais potências econômicas do planeta.
Alguns estudos realizados tanto por instituições científicas quanto pela Organização das Nações Unidas revelam que precisaríamos de vários planetas iguais à Terra em termos de recursos naturais casos todos os países mantivessem o mesmo nível de consumo do mundo desenvolvido. Outros dados apontam que o nosso planeta não aguentaria um nível econômico equivalente a quatro países como os Estados Unidos, que são os que mais consomem e, consequentemente, mais poluem e mais reduzem a oferta de bens naturais.
Como promover o desenvolvimento sustentável? Quais as medidas necessárias?
A questão de como realizar uma verdadeira política de sustentabilidade ambiental também é alvo de profundos debates. Não há um consenso sobre quais seriam as medidas necessárias, havendo grupos mais moderados, que garantem que apenas a contenção do consumo e a adoção de medidas para reduzir a poluição seriam suficientes, e aqueles que afirmam que medidas mais radicais precisam ser urgentemente implementadas.
Em termos gerais, o que podemos observar é a colocação das seguintes medidas:
- Reconhecer que mesmo os recursos renováveis são finitos e podem se esgotar a longo prazo;
- Preservação e conservação dos solos;
- Manutenção das florestas e ampliação das reservas naturais;
- Substituição de agrotóxicos e produtos químicos por elementos da agricultura orgânica;
- Redução ou fim do uso de combustíveis fósseis e sua substituição por combustíveis limpos;
- Redução do uso de fontes de energia que agridem o meio natural, com incentivo a produções de energia a partir de usinas solares, eólicas e outras;
- Distribuição das terras e dos espaços agricultáveis para impedir o avanço da agropecuária sobre as florestas;
- Preservação de espécies animais e vegetais para manter o equilíbrio ecológico;
- Preferir os recursos renováveis em detrimento dos bens não renováveis;
- Intensificar as políticas de reciclagem;
- Incentivos públicos e privados para a realização de pesquisas científicas que ajudem a diminuir a poluição e o consumo.
Como podemos ver, existem várias propostas, embora nem todas sejam consenso entre os líderes mundiais e os especialistas da área. O que podemos dizer é que o sistema capitalista precisa, de certa forma, frear a busca incessante pelo lucro sem a medição das consequências, em que países são sempre pressionados a manterem superavit e crescimentos de seus Produtos Internos Brutos, o que dificulta a realização de alguns dos itens acima elencados.
Em suma, é preciso haver uma gestão ambiental para conter a exploração dos recursos e manter um nível econômico socialmente justo e igualitário, uma vez que a proliferação da pobreza, da desigualdade e da miséria também pode ser considerada como um problema para a contenção da poluição e do uso indiscriminado dos meios naturais.
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