• Matéria: Geografia
  • Autor: Rafael9878
  • Perguntado 7 anos atrás

Preciso de um pequeno texto sobre os problemas da Europa que aborde os tópicos
•envelhecimento
•xenofobia
•migração
•social
•separatismo

Respostas

respondido por: rfatima92
8
  • Envelhecimento

Um dos principais problemas atualmente existentes na Europa é o envelhecimento médio de sua população. Esse processo acontece em função de dois fatores conjunturais principais: a queda das taxas de mortalidade (em função das melhorias nas condições de vida) e a queda acentuada das taxas da natalidade (que só foram mais baixas em períodos de grandes catástrofes, como a difusão de doenças e a realização de guerras).

O resultado disso é a preponderância de uma população mais velha na maioria dos países europeus, a exemplo dos dramas vividos por França, Itália e Alemanha. Nesses países, a população idosa – ou seja, que possui mais de 60 anos de idade – é superior ao número de habitantes que possuem até 15 anos, fator que vem se agravando nos últimos anos. O número médio de nascimentos gira em torno de 1,5 criança por mulher, enquanto a expectativa de vida, em alguns países, já está próxima aos 80 anos.

  • Xenofobia

A xenofobia corresponde a um problema social baseado na intolerância e / ou discriminação social, frente a determinadas nacionalidades ou culturas. Faz referência ao ódio, ao receio, à hostilidade e à repulsa relativamente aos estrangeiros.  

A palavra também é usada como extensão à fobia em relação aos grupos étnicos diferentes ou às pessoas cuja fisionomia social, cultural e política se desconhece.  

Na Europa, manifesta-se na elevada migração interna, graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Fato este que aumenta a intolerância para com os grupos estrangeiros, motivada pelas diferenças culturais e sociais, com inúmeros casos de intolerância social, racial e religiosa. Não obstante, a população europeia também se considera ameaçada pelos estrangeiros, com o receio de que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os rumos da economia.  

  • Migração

O aumento da imigração na Europa exige uma resposta da UE a vários níveis. Em primeiro lugar, políticas para lidar com a imigração regular e irregular e, em segundo lugar, regras comuns em matéria de asilo à escala da UE. A recente crise migratória também exigiu ações e reformas adicionais para garantir a segurança das fronteiras, bem como uma distribuição mais justa dos requerentes de asilo entre os países da UE.

A política de imigração a nível europeu lida com a imigração regular e a migração irregular. Relativamente à migração regular, a UE fixa as condições para as entradas legais e de residência. Os Estados-Membros mantêm o direito de determinar os volumes de admissão das pessoas oriundas de países terceiros em busca de emprego.

A União Europeia também lida com a migração irregular, especialmente através de uma política de repatriamento que respeite os direitos fundamentais. No que diz respeito à integração, não existe harmonização das legislações nacionais. No entanto, a UE pode desempenhar um papel de apoio, especialmente a nível financeiro.

O Parlamento Europeu participa ativamente na adoção de novas leis sobre imigração irregular e regular. Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa em 2009, o Parlamento Europeu desempenha o papel de colegislador, em conjunto com o Conselho que representa os Estados-Membros sobre este domínio.

  • Separatismo

Os movimentos separatistas ganharam nos últimos meses uma nova dimensão na Europa. A Catalunha realizou sua maior manifestação pró-independência desde a volta da democracia na Espanha nos anos 70. No País Basco, as eleições da semana passada resultaram num controle do Parlamento local por partidos pró-independência que o ETA, com suas armas, jamais teria obtido. Na Escócia, depois de 300 anos adormecido, o movimento separatista voltou a ganhar força e conseguiu arrancar de Londres um compromisso de que, em 2014, um referendo será realizado.

Mas, olhando para as pesquisas de opinião, uma coisa fica claro: não é a vontade de se separar de Londres ou ter um passaporte escocês e nem mesmo proclamar a auto-determinação que está sendo determinante. Hoje, o apoio ao movimento separatista escocês chega a apenas 32% da população.

Uma entidade de pesquisa decidiu modificar a forma de questionar a população sobre o assunto e descobriu algo curioso. A pergunta feita não foi a tradicional “Você votaria sim pela independência da Escócia…”. No lugar dela, os instituto a substituiu por: “Se a independência resultasse numa renda de 500 libras esterlinas a mais por ano, você seria a favor ou contra…”


O social eu não sei mas espero ter ajudado :)

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