• Matéria: Português
  • Autor: skyalighieri
  • Perguntado 7 anos atrás

Cuidado! Quem tem muitos amigos no Face pode ter uma personalidade narcísica. Personalidade narcísica não é alguém que se ama muito, é alguém muito carente.
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Em 1979, o historiador americano Christopher Lasch (1932-94) publicava seu best-seller acadêmico A Cultura do Narcisismo, um livro essencial para pensarmos o comportamento no final de século 20. Ali, o autor identificava o traço narcísico de nossa era: carência, adolescência tardia, incapacidade de assumir a paternidade ou maternidade, pavor do envelhecimento, enfim, uma alma ridiculamente infantil num corpo de adulto.
O Facebook é a plataforma ideal para autopromoção delirante e inflação do ego via aceitação de um número gigantesco de “amigos” irreais. O dr. Viv Vignoles, catedrático da Universidade de Sussex, no Reino Unido, afirma que, nos EUA, o narcisismo já era marca da juventude desde os anos 80, muito antes do Face. Portanto, a “culpa” não é dele. Ele é apenas uma ferramenta do narcisismo generalizado.
PONDÉ, L. F. Narcisismo no "Face". Folha de S. Paulo.

Ao tratar do uso do Facebook, o autor busca consolidar sua opinião em relação à sociedade comtemporânea marcada, segundo ele, por uma cultura narcísica. Entre estratégias argumentativas mobilizadas pelo autor para persuadir o leitor, destaca(m)-se, nesse texto,
A) as relações de causa e consequência, apresentando o resultado ou efeito do uso intensivo do Facebook.
B) o argumento de autoridade, usando citação/paráfrase de fonte confiável, a fim de consolidar as ideias apresentadas.
C) o argumento baseado no senso comum, descrevendo as crenças populares em relação ao uso das ferramentas de comunicação midiática.
D) o raciocínio lógico, descrevendo como se constituem as plataformas de autopromoção do Facebook.
E) o argumento de provas concretas, apresentando dados estatísticos que comprovam como se constitui a sociedade narcísica.

Respostas

respondido por: marcelobotafogoussyp
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Acredito que seja a letra B, pois é citado um historiador e um doutor. Em momento algum estatísticas, relação causa-consequência, senso comum, raciocínio lógico ou provas concretas.
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