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Este livro relata a história de Olga Benario Prestes, judia e comunista, que foi companheira de Luís Carlos Prestes. Olga foi entregue a Hitler pelo governo Vargas, quando estava grávida de sete meses e acabou assassinada nos campos nazistas.
Olga Benário, nascida em Monique, na Alemanha, era filha de um renomado advogado que tomava a direita, alinhado ao capital e poder vigente. Porém, desde seus quinze anos, Olga se encontrava ligada ao comunismo – partido voltado à esquerda – onde o proletariado tomava o comando. Demonstrando-se apropriada para a liderança, mesmo tratando-se de uma mulher, Olga assumiu vários protestos e cargos no partido, tornando-se então, uma comunista a ser treinada, prioridade por ter se transformado em uma valiosa “arma” que poderia, posteriormente, atingir os países que ainda não haviam adotado o PC (Partido Comunista).
Em uma de suas missões, Olga invade uma prisão, falsamente armada, para refugiar seu namorado – um líder comunista –, Otto Braun, preso por “traição à nação Alemã”. Procurada por seu país de origem, encaminha-se junto à Braun para Rússia, onde poderiam permanecer em liberdade sem a intervenção da Alemanha. Mas é na Rússia que Olga se separa de Otto e recebe uma missão muito importante. Treinada, e boa a altura, o PC manda a revolucionária para o Brasil, na companhia de Luis Carlos Prestes, responsável por iniciar revoluções contra governo autoritário e populista de Vargas.
É nessa longa viagem para América do Sul que Olga e Prestes se casam e aproveitam suas estadas nos países conforme paravam, antes que a difícil tarefa começasse. Já no Brasil, fazem os preparativos para a “tomada do poder” com a ajuda de vários estrangeiros treinados e enviados pelo partido comunista.
Quando a melhor oportunidade apareceu, os comunistas tomaram frente e invadiram várias sedes do exército brasileiro. Entretanto, Vargas parecia preparado demais para deixar-se cair. Os capitães da “revolta” foram presos e então, iniciaram-se as buscas pelo comandante Prestes, que se refugiara em um apartamento simples com Olga, a fim de que nunca fossem encontrados.
Contudo, Prestes e Olga foram descobertos assim que os exército encontrou o apartamento que se instalaram. Foram presos e mandados para presídios diferentes. Olga, dias depois, se deparou com um inconveniente receio: de que se encontrava grávida.
Vagas e o comandante Filinto Muller viram uma grande oportunidade de penalizar Prestes, ao enviar sua esposa – grávida – para seu país de origem, onde Hitler prendia todos os comunistas e judeus. Olga, infelizmente, além de comunista perigosa, era uma judia alemã. Desse modo, a jovem revolucionária parte para o seu terrível destino, e quando desembarca na Alemanha, dá a luz à sua filha Anita Leocádia – que depois de amamentada por meses até que o leite de Olga secasse – foi entregue à avó paterna.
Sem o marido, a filha e qualquer lei que a protegesse do nazismo, Olga se encontra em um campo de concentração, onde é torturada e forçada á trabalhos cansativos e sem fim. Mas é em 1941 que os nazistas encontram uma lei que os autoriza – indiretamente – a matar todos os presos. Muros de fuzilamento, câmaras de gás e entre outras artimanhas são criadas para dar fim aos “criminosos”, como eram vistos os judeus. É aí, então, que Olga percebe que nunca mais veria seu marido, nunca mais sentiria sua filha em seus braços.
A obra é de tamanho pequeno comparada aos fatos que nos são informados. Monótona e de difícil compreensão, tive enorme dificuldade em prosseguir com a leitura, afinal, o livro é informativo, objetivo e não narrativo, como me encontro acostumada. As dúvidas, no entanto, se vão assim que chegamos ao meio do livro. Aprendi muito com as informações de Fernando Morais, pois, como qualquer outro estudante, tinha impressões e conclusões erradas sobre o Partido Nazista, o qual eu acreditava ser uma doutrina e não um partido como outro qualquer (PT, PC, PSL, PTB e etc). Acreditava também que as mortes de judeus aconteceram logo que Hitler tomara o poder, e que não havia lei nenhuma que pudesse “salvar” os presos, ou lhes garantir direitos.
Ao iniciar a leitura, prometi a mim mesma não chorar nesse livro, e pensei que conseguiria manter minha promessa até a última página, que guardava a última carta que Olga escrevera. Chorei tudo que não havia chorado antes e ainda me sinto entorpecida.
A falta de envolvimento e ligação que temos no começo e meio do livro parece tola quando nos deparamos com seu final. Não li esse livro por escolha, mas por dever, pois minha professora de literatura nos obrigara a ler um livro nacional. E, no entanto, foi um dos livros que mais teve impacto sobre mim, e me arrependi de não te-lo lido mais cedo.
Olga Benário, nascida em Monique, na Alemanha, era filha de um renomado advogado que tomava a direita, alinhado ao capital e poder vigente. Porém, desde seus quinze anos, Olga se encontrava ligada ao comunismo – partido voltado à esquerda – onde o proletariado tomava o comando. Demonstrando-se apropriada para a liderança, mesmo tratando-se de uma mulher, Olga assumiu vários protestos e cargos no partido, tornando-se então, uma comunista a ser treinada, prioridade por ter se transformado em uma valiosa “arma” que poderia, posteriormente, atingir os países que ainda não haviam adotado o PC (Partido Comunista).
Em uma de suas missões, Olga invade uma prisão, falsamente armada, para refugiar seu namorado – um líder comunista –, Otto Braun, preso por “traição à nação Alemã”. Procurada por seu país de origem, encaminha-se junto à Braun para Rússia, onde poderiam permanecer em liberdade sem a intervenção da Alemanha. Mas é na Rússia que Olga se separa de Otto e recebe uma missão muito importante. Treinada, e boa a altura, o PC manda a revolucionária para o Brasil, na companhia de Luis Carlos Prestes, responsável por iniciar revoluções contra governo autoritário e populista de Vargas.
É nessa longa viagem para América do Sul que Olga e Prestes se casam e aproveitam suas estadas nos países conforme paravam, antes que a difícil tarefa começasse. Já no Brasil, fazem os preparativos para a “tomada do poder” com a ajuda de vários estrangeiros treinados e enviados pelo partido comunista.
Quando a melhor oportunidade apareceu, os comunistas tomaram frente e invadiram várias sedes do exército brasileiro. Entretanto, Vargas parecia preparado demais para deixar-se cair. Os capitães da “revolta” foram presos e então, iniciaram-se as buscas pelo comandante Prestes, que se refugiara em um apartamento simples com Olga, a fim de que nunca fossem encontrados.
Contudo, Prestes e Olga foram descobertos assim que os exército encontrou o apartamento que se instalaram. Foram presos e mandados para presídios diferentes. Olga, dias depois, se deparou com um inconveniente receio: de que se encontrava grávida.
Vagas e o comandante Filinto Muller viram uma grande oportunidade de penalizar Prestes, ao enviar sua esposa – grávida – para seu país de origem, onde Hitler prendia todos os comunistas e judeus. Olga, infelizmente, além de comunista perigosa, era uma judia alemã. Desse modo, a jovem revolucionária parte para o seu terrível destino, e quando desembarca na Alemanha, dá a luz à sua filha Anita Leocádia – que depois de amamentada por meses até que o leite de Olga secasse – foi entregue à avó paterna.
Sem o marido, a filha e qualquer lei que a protegesse do nazismo, Olga se encontra em um campo de concentração, onde é torturada e forçada á trabalhos cansativos e sem fim. Mas é em 1941 que os nazistas encontram uma lei que os autoriza – indiretamente – a matar todos os presos. Muros de fuzilamento, câmaras de gás e entre outras artimanhas são criadas para dar fim aos “criminosos”, como eram vistos os judeus. É aí, então, que Olga percebe que nunca mais veria seu marido, nunca mais sentiria sua filha em seus braços.
A obra é de tamanho pequeno comparada aos fatos que nos são informados. Monótona e de difícil compreensão, tive enorme dificuldade em prosseguir com a leitura, afinal, o livro é informativo, objetivo e não narrativo, como me encontro acostumada. As dúvidas, no entanto, se vão assim que chegamos ao meio do livro. Aprendi muito com as informações de Fernando Morais, pois, como qualquer outro estudante, tinha impressões e conclusões erradas sobre o Partido Nazista, o qual eu acreditava ser uma doutrina e não um partido como outro qualquer (PT, PC, PSL, PTB e etc). Acreditava também que as mortes de judeus aconteceram logo que Hitler tomara o poder, e que não havia lei nenhuma que pudesse “salvar” os presos, ou lhes garantir direitos.
Ao iniciar a leitura, prometi a mim mesma não chorar nesse livro, e pensei que conseguiria manter minha promessa até a última página, que guardava a última carta que Olga escrevera. Chorei tudo que não havia chorado antes e ainda me sinto entorpecida.
A falta de envolvimento e ligação que temos no começo e meio do livro parece tola quando nos deparamos com seu final. Não li esse livro por escolha, mas por dever, pois minha professora de literatura nos obrigara a ler um livro nacional. E, no entanto, foi um dos livros que mais teve impacto sobre mim, e me arrependi de não te-lo lido mais cedo.
vivimoda2014pedxj5:
Obrigado vc me ajudou bastante❤❤❤❤
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