• Matéria: Pedagogia
  • Autor: katnyprado
  • Perguntado 7 anos atrás

Para a nossa ATD2 – Vamos relacionar ideias sobre o excerto da Aula 16_A Teoria de Lev Seminovitch Vygotsky e o excerto do Capítulo 2, p. 37 do livro a PEDAGOGIA DO OPRIMIDO de Paulo Freire, dois textos como referências. Lev Vygotsky e Paulo Freire - ressalta a importância e a necessidade de se entender a existência humana a partir do reconhecimento de que todos os homens são sujeitos históricos. Atributos dados aos seres humanos: a sua presença no mundo como sujeito. Vygotsky tornou-se o principal expoente da abordagem psicológica históricocultural, que concebe o sujeito socialmente inserido num meio historicamente construído. Enquanto veiculador da cultura, o meio se constitui em fonte de conhecimento. No pensamento de Paulo Freire, a relação sujeito-sujeito e sujeito-mundo são indissociáveis. Como ele afirma (2002, p. 68), "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo". Após as leituras indicadas, que seguem abaixo, elaborem um texto reflexivo abordando os pontos relevantes de proximidade entre os dois autores lidos. Nessa atividade estamos dialogando sobre A Teoria de Lev Vygotsky e a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Excerto 1 A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky, em seu curto tempo de vida, converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa, em particular, os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo. O papel mediador do professor na dinâmica das interações interpessoais e na interação das crianças com os objetos de conhecimentos. Segundo Vygotsky, as demonstrações, explicações, justificativas e questionamentos do professor são fundamentais no processo educativo. Isto não quer dizer que ele deva “dar sempre a resposta pronta”. Tão importante quanto o fornecimento de informações e pistas é a promoção de situações que incentivem a curiosidade das crianças, que possibilitem a troca de informações entre os alunos e que permitam o aprendizado das fontes de acesso ao conhecimento. Neste caso, é importante que se planejem atividades que envolvam observação, resolução de questões específicas (que podem ser respondidas individual ou em grupos maiores) ou mesmo proposta de estudos e preparação de seminários, palestras ou outras apresentações. (REGO, 1995). Conhecer o nível efetivo das crianças: suas descobertas, crenças, opiniões, “teorias” a respeito do mundo que as cerca, bem como estabelecer uma relação de diálogo com as crianças criando situações onde estas possam expressar seus “pensares”, eis o caminho que este teórico indica como sendo propiciador de avanços, reestruturação e ampliação do conhecimento já tido pela criança.( Aula 16_A Teoria de Lev Seminovitch Vygotsky). Excerto 2 Entre permanecer porque desaparece, numa espécie de morrer para viver, e desaparecer pela e na imposição de sua presença, o educador “bancário” escolhe a segunda hipótese. Não pode entender que permanecer é buscar ser, com os outros. É con-viver, simpatizar. Nunca sobrepor-se, nem sequer justapor-se aos educandos, des-simpatizar. Não há, permanência na hipertrofia. Mas, em nada disto pode o educador “bancário" crer. Conviver, simpatizar implicam em comunicar-se, o que a concepção que informa sua prática rechaça e teme. Não pode perceber que somente na comunicação tem sentido a vida humana. Que o pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto, na intercomunicação. Por isto, o pensar daquele não pode ser um pensar para estes nem a estes imposto. Daí que não deva ser um pensar no isolamento, na torre de marfim, mas na e pela comunicação, em torno, repitamos de uma realidade. E, se o pensar só assim tem sentido, se tem sua fonte geradora na ação sobre o mundo, o qual mediatiza as consciências em comunicação, não será possível a superposição dos homens aos homens. Esta superposição, que é uma das notas fundamentais da concepção “educativa” que estamos criticando, mais uma vez a situa como prática da dominação.

Respostas

respondido por: Matheusieti
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Olá!

Em primeiro lugar, Paulo Freire utilizou suas reflexões para observar a necessidade de uma educação transformadora na sociedade, ou seja, é importante que o aluno seja socializado e coloque em prática seus aprendizados sendo um ser crítico.

Por isso, as teorias de Paulo Freire se relacionam com as análises de Vigotsky, que coloca em prática o caráter social no desenvolvimento do indivíduo, onde as experiências que ele tem ao longo da vida contribuem para seu aprendizado, ou podem prejudica-lo caso suas experiências sejam negativas.

Até mais!

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