• Matéria: Português
  • Autor: Anabeatriz0919
  • Perguntado 7 anos atrás

porque a droga é um efeito e não uma causa?

Respostas

respondido por: silvaveh79
2

Drogas: a Falsa fantasia do mundo Real

O QUE É

Droga é toda e qualquer substância natural ou sintética que, introduzida no organismo, modifica suas funções. O termo droga teve origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca. Isto porque antigamente, quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais.

Atualmente, a Medicina define droga como sendo: qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

Quanto à palavra psicotrópica, é composta de duas outras, psico e trópica. Psico significa nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim, o que cada um é). Já a palavra trópica relaciona-se com o termo tropismo, que significa ter atração por. Então psicotrópico significa atração pelo psiquismo e drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso psiquismo.

Substâncias com potencial de abuso são aquelas que podem desencadear no indivíduo a auto-administração repetida que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo.

 

Temos as mais freqüentes: álcool, nicotina, cocaína, anfetaminas e êxtase, inalantes, opióides, ansiolíticos benzodiazepínicos e maconha.

O tabaco foi o maior fator responsável pelas mortes nos Estados Unidos em 1990, contribuindo substancialmente para as mortes relacionadas a neoplasias, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, baixo peso ao nascimento e queimaduras. O aumento do consumo de álcool está diretamente relacionado à ocorrência de cirrose hepática, transtornos mentais, síndrome alcoólica fetal, neoplasias e doenças cardiovasculares.

Cada substância age no cérebro de uma maneira e são utilizadas pela humanidade com propósitos distintos, podendo estes serem lícitos ou ilícitos. Assim, surgiram classificações para organizar tais substâncias e seus modos de consumo.

Podemos classificar as drogas quanto ao tipo de ação ou efeito que causam no cérebro dos seus usuários.

Classificação das drogas quanto ao seu modo de ação no cérebro:

Drogas depressoras do sistema nervoso central

Drogas estimulantes do sistema nervoso central

Drogas perturbadoras do sistema nervoso central (alucinógenas)

DROGAS DEPRESSORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Depressores de ação central ou psicolépticos são substâncias capazes de diminuir as atividades cerebrais, possuindo também alguma propriedade analgésica.

Efeito sobre as pessoas: tornam-se sonolentas, lerdas, desatentas e desconcentradas.  

Nesse grupo temos: Álcool; Benzodiazepínicos (tranqüilizantes ou calmantes); Barbitúricos (soníferos); Opiáceos; Solventes.

DROGAS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Estimulantes centrais ou psicoanalépticos são substâncias capazes de aumentar a atividade cerebral.

 

Efeitos: aumento da vigília, da atenção, aceleração do pensamento e euforia.  

Exemplos: Cocaína; Anfetaminas e seus derivados; Nicotina; Cafeína.

DROGAS PERTUBADORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

As drogas perturbadoras, alucinógenas, são aquelas relacionadas à produção de quadros de alucinação ou ilusão, geralmente de natureza visual.

Efeito: o cérebro passa a funcionar fora do seu normal e sua atividade fica perturbada.

Exemplos: Mescalina; Maconha; Psilocibina (de certos cogumelos); LSD; DMT (Ayahuasca ou Santo Daime); MDMA (ecstasy); Anticonérgicos naturais (lírio) e sintéticos (exemplo: Bentyl)

A Federal Drug Enforcement Administration (DEA) elaborou uma classificação bastante adotada hoje pelos órgãos de saúde pública e vigilância sanitária:

Classificação quanto ao potencial de uso nocivo bem como sua utilidade clínica:

Classe I: Nenhuma utilidade clínica e alto potencial de abuso e dependência: Heroína, Alucinógenos (LSD, mescalina); Maconha.

Classe II: Baixa utilidade clínica e alto potencial de abuso e dependência: Ópio ou morfina: Codeína; Opiáceos sintéticos; Barbitúricos; Anfetaminas e seus derivados; Cocaína e Fenciclidina.

Classe III: Alguma utilidade e potencial moderado de abuso e dependência: Paracetamol e codeína combinada; Esteróides anabolizantes.

Classe IV: Grande utilidade clínica e potencial baixo de abuso e dependência: Benzodiazepínicos; Fenobarbital  

Classe V: Grande utilidade clínica e potencial muito baixo de abuso e dependência: Misturas de narcóticos e atropina e misturas diluídas de codeína.

Perguntas similares