• Matéria: Artes
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 7 anos atrás

descreva as características de um holograma:

Respostas

respondido por: dudu0478
2

Em 1982 um evento notável aconteceu. Na Universidade de Paris uma equipe de pesquisa liderada pelo físico Alain Aspect realizou o que pode vir a ser um dos mais importantes experimentos do século XX. Você não ouviu sobre isto nos noticiários. De fato, a menos que você tenha o hábito de ler revistas científicas, você provavelmente nem mesmo tenho ouvido o nome de Aspect, embora haja alguns que acreditem que a descoberta dele pode mudar a face da ciência. Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias as partículas sub-atômicas como os eletrons são capazes de se comunicarem instantaneamente umas com a outras a despeito da distância que as separam. Não importa se elas estão a 10 pés ou a 10 bilhões de milhas separadas.

De alguma forma uma partícula sempre parece saber o que a outra está fazendo. O problema com este feito é que ele viola o princípio de longo prazo de Einstein que nenhuma comunicação possa viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Já que viajar mais rápido do que a velocidade da luz é equivalente a quebrar a barreira do tempo, esta perspectiva assombrosa tem feito com que alguns físicos tentem vir com meios elaborados de descartar as descobertas de Aspect. Mas isto tem inspirado outros a oferecerem até mesmo explicações mais radicais.

O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam que a realidade objetiva não existe; a despeito de sua aprente solidez, o universo está no coração de um fantasma, um gigantesco e esplendidamente detalhado holograma.

Para entender porque Bohm faz esta surpreendente avaliação, devemos primeiro entender um pouco sobre hologramas. Um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um laser. Para fazer um holograma, o objeto a ser fotografado é primeiro banhado na luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é ricocheteado da luz refletida do primeiro e ao resultante padrão de interferência [a área onde os dois raios laser se encontram] é capturado em um filme. Quando o filme é revelado, ele parece um rodamoinho sem significado de luz e linhas escuras. Mas logo que o filme revelado é iluminado por um outro raio laser, uma imagem tridimensional do objeto original aparece.

A tridensionalidade de tais imagens não é a única caraterística notável dos hologramas. Se um holograma de uma rosa é cortado na metade ele ainda contém a imagem inteira da rosa. De fato, cada metade conterá a imagem inteira da rosa. Se as metades são divididas novamente, cada fragmento do filme  sempre será descoberto conter uma versão menor mas intacta da imagem original. Diferente das fotografias normais, cada parte de um holograma contém a informação completa possuida pelo todo.

A natureza “do todo em cada parte” do holograma nos fornece um modo inteiramente novo de entender a organização e a ordem. Pela maior parte de sua história, a ciência ocidental tem trabalhado sob a tendência que o melhor meio para entender um fenômeno físico, seja um sapo ou um atómo, é dissecar isto e estudar suas partes respectivas. Um holograma nos ensina que algumas coisas no universo podem não se render a estas abordagens. Se tentarmos separar algo construido holograficamente, não obteremos os pedaços do que isto é feito, apenas obteremos inteiros menores.

Este insight sugeriu a Bohm um outro meio de entender a descoberta de Aspect. Bohm acredita que a razão porque as partículas sub-atômicas são capazes de permanecerem em contacto uma com a outra a despeito da distância que as separam não é porque estejam enviando um algum tipo de sinal misterioso, mas porque a sua separação é uma ilusão. Ele argumenta que em algum nível mais profundo da realidade tais partículas não são entidades individuais, mas realmente sejam extensões do mesmo algo fundamental.

Para capacitar as pessoas a melhor visualizarem o que ele quer dizer, Bohm oferece a seguinte ilustração. Imagine um aquário contendo um peixe. Imagine também que você seja incapaz de ver o aquário diretamente e seu conhecimento sobre ele e o que ele contém venha de duas câmeras de televisão, uma dirigida a frente do aquário e a outra a seu lado. Quando você olha fixamente os dois monitores de televisão, você pode assumir que o peixe em cada uma das telas é uma entidade em separado. Afinal, porque as câmeras estão colocadas em ângulos diferentes, cada um a das imagens será ligeiramente diferente. Mas quando você continua a observar os dois peixes, você eventualmente se tornará ciente que há um certo relacionamento entre eles. Quando um se volta, o outro também faz uma volta ligeiramente diferente, mas correspondente. Quando um fica de frente, o outro está de lado. Se você continua inconsciente do escopo completo da situação você pode até mesmo concluir que o peixo deve estar instantaneamente se comunicando com o outro, mas este claramente não é o caso.



Anônimo: Sua resposta não ajudou em nada.
respondido por: Elesangela
0

m 1982 um evento notável aconteceu. Na Universidade de Paris uma equipe de pesquisa liderada pelo físico Alain Aspect realizou o que pode vir a ser um dos mais importantes experimentos do século XX. Você não ouviu sobre isto nos noticiários. De fato, a menos que você tenha o hábito de ler revistas científicas, você provavelmente nem mesmo tenho ouvido o nome de Aspect, embora haja alguns que acreditem que a descoberta dele pode mudar a face da ciência. Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias as partículas sub-atômicas como os eletrons são capazes de se comunicarem instantaneamente umas com a outras a despeito da distância que as separam. Não importa se elas estão a 10 pés ou a 10 bilhões de milhas separadas.


De alguma forma uma partícula sempre parece saber o que a outra está fazendo. O problema com este feito é que ele viola o princípio de longo prazo de Einstein que nenhuma comunicação possa viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Já que viajar mais rápido do que a velocidade da luz é equivalente a quebrar a barreira do tempo, esta perspectiva assombrosa tem feito com que alguns físicos tentem vir com meios elaborados de descartar as descobertas de Aspect. Mas isto tem inspirado outros a oferecerem até mesmo explicações mais radicais.


O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam que a realidade objetiva não existe; a despeito de sua aprente solidez, o universo está no coração de um fantasma, um gigantesco e esplendidamente detalhado holograma.


Para entender porque Bohm faz esta surpreendente avaliação, devemos primeiro entender um pouco sobre hologramas. Um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um laser. Para fazer um holograma, o objeto a ser fotografado é primeiro banhado na luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é ricocheteado da luz refletida do primeiro e ao resultante padrão de interferência [a área onde os dois raios laser se encontram] é capturado em um filme. Quando o filme é revelado, ele parece um rodamoinho sem significado de luz e linhas escuras. Mas logo que o filme revelado é iluminado por um outro raio laser, uma imagem tridimensional do objeto original aparece.


A tridensionalidade de tais imagens não é a única caraterística notável dos hologramas. Se um holograma de uma rosa é cortado na metade ele ainda contém a imagem inteira da rosa. De fato, cada metade conterá a imagem inteira da rosa. Se as metades são divididas novamente, cada fragmento do filme  sempre será descoberto conter uma versão menor mas intacta da imagem original. Diferente das fotografias normais, cada parte de um holograma contém a informação completa possuida pelo todo.


A natureza “do todo em cada parte” do holograma nos fornece um modo inteiramente novo de entender a organização e a ordem. Pela maior parte de sua história, a ciência ocidental tem trabalhado sob a tendência que o melhor meio para entender um fenômeno físico, seja um sapo ou um atómo, é dissecar isto e estudar suas partes respectivas. Um holograma nos ensina que algumas coisas no universo podem não se render a estas abordagens. Se tentarmos separar algo construido holograficamente, não obteremos os pedaços do que isto é feito, apenas obteremos inteiros menores.


Este insight sugeriu a Bohm um outro meio de entender a descoberta de Aspect. Bohm acredita que a razão porque as partículas sub-atômicas são capazes de permanecerem em contacto uma com a outra a despeito da distância que as separam não é porque estejam enviando um algum tipo de sinal misterioso, mas porque a sua separação é uma ilusão. Ele argumenta que em algum nível mais profundo da realidade tais partículas não são entidades individuais, mas realmente sejam extensões do mesmo algo fundamental.


Para capacitar as pessoas a melhor visualizarem o que ele quer dizer, Bohm oferece a seguinte ilustração. Imagine um aquário contendo um peixe. Imagine também que você seja incapaz de ver o aquário diretamente e seu conhecimento sobre ele e o que ele contém venha de duas câmeras de televisão, uma dirigida a frente do aquário e a outra a seu lado. Quando você olha fixamente os dois monitores de televisão, você pode assumir que o peixe em cada uma das telas é uma entidade em separado. Afinal, porque as câmeras estão colocadas em ângulos diferentes, cada um a das imagens será ligeiramente diferente. Mas quando você continua a observar os dois peixes, você eventualmente se tornará ciente que há um certo relacionamento entre eles. Quando um se volta, o outro também faz uma volta ligeiramente diferente, mas correspondente. Quando um fica de frente, o outro está de lado. Se você continua inconsciente do escopo completo da situação você pode até mesmo concluir que o peixo deve estar instantaneamente se comunicando com o outro, mas este claramente não é o caso.


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