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O termo paratireoides – literalmente, “junto à tireoide” – é uma denominação adequada, mas leva a confusões. O indivíduo menos avisado pode confundir a tireoide, a grande glândula localizada no pescoço e encarregada da manutenção do ritmo de trabalho de todas as células do organismo (controla o metabolismo), com as paratireoides, órgãos endócrinos que têm uma função completamente diferente.
Foi somente nos últimos anos do século XIX que se conseguiu diferenciar as funções das paratireoides da atividade da glândula tireoide. Do ponto de vista anatômico a denominação é absolutamente correta, pois as paratireoides são realmente vizinhas da tireoide A rigor, essa localização peculiar teve grande importância na identificação dessas glândulas.
Como esporadicamente chega a ocorrer ainda hoje, verificou-se que as paratireoides eram, às vezes, removidas inadvertidamente durante uma intervenção cirúrgica na glândula tireoide. A extração dessas pequenas glândulas era seguida do aparecimento de graves alterações orgânicas, como a ocorrência de contrações musculares tetânicas.
Estas glândulas endócrinas, donas de tamanho proporcional ao de ervilhas, são localizadas na região do pescoço, posteriormente à glândula tireóide, ou seja, atrás dela. Produzem o paratormônio (hormônio paratireoideano - PTH), responsável pela regulação de cálcio e fósforo no sangue e aumento da absorção de vitamina D.